sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ATIVIDADE FILOSOFIA 1º ANO


Liberdade dos antigos:
Consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, em examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los; mas, ao mesmo tempo em que consistia nisso o que os antigos chamavam liberdade, eles admitiam, como compatível com ela, a submissão completa do indivíduo à autoridade do todo. Não encontrareis entre eles quase nenhum dos privilégios que vemos fazer parte da liberdade entre os modernos. Todas as ações privadas estão sujeitas a severa vigilância.
Liberdade dos modernos:
É para cada um o direito de não se submeter senão às leis, de não poder ser preso, nem detido, nem condenado, nem maltratado de nenhuma maneira, pelo efeito da vontade arbitrária de um ou de vários indivíduos. É para cada um o direito de dizer sua opinião, de escolher seu trabalho e de exercêlo; de dispor de sua propriedade, até de abusar dela; de ir e vir, sem necessitar de permissão e sem ter que prestar conta de seus motivos ou de seus passos. É para cada um o direito de reunir-se a outros indivíduos, seja para discutir sobre seus interesses, seja para professar o culto que ele e seus associados preferem, seja simplesmente para preencher seus dias e suas horas de maneira mais condizente com suas inclinações, com suas fantasias. Enfim, é o direito, para cada um, de influir sobre a administração do governo, seja pela nomeação de todos ou de certos funcionários, seja por representações, petições, reivindicações, às quais a autoridade é mais ou menos obrigada a levar em consideração. (CONSTANT, De la liberte chez lês modernes. p. 495.)
Marx e a Liberdade
Marx foi um defensor das liberdades políticas e individuais, mas, obviamente, não o foi pela via do liberalismo clássico e do seu conceito de liberdade − dos quais sempre foi crítico contundente −, mas sim pela idéia de emancipação humana, de liberdade como não-dominação e não limita os fins da vida política à instrumentalidade jurídica da proteção (formal) da liberdade individual. A liberdade humana, tal qual propõe Marx, incorpora o pensamento, a ação e a produção. É a liberdade que, sendo do indivíduo enquanto ser-comunitário efetiva-se na comunidade política mediante a luta contra os mecanismos de dominação e alienação da liberdade humana, aderente à condição do indivíduo como ser social. A restrição que Marx faz ao Estado de direito burguês, enquanto abstração da condição básica da sociabilidade humana atrelada à imediatidade do viver-junto dos homens, é que este Estado acaba, por força da sua estrutura burocratizante e da redução do político aos aspectos jurídicos, representando os interesses de uma parcela da sociedade e, nessa medida, é impotente para garantir os fins maiores e universais da coletividade. Pelo contrário, ele se constitui em fator de alienação e de dominação, mediante a “astúcia” política da representação ideológica de interesses particulares.
Para Marx, não há liberdade sob a dominação das forças egoístas da sociedade civil, ou do Estado que incorpora simbolicamente os indivíduos, mas que na verdade os exclui da vida política subtraindo-lhes a soberania. A superação dessa condição de perda da liberdade pela dominação é chamada, por Marx, de emancipação humana.
Se considerarmos que a sociedade contemporânea encontra-se muito distante dos ideais de liberdade individual e política que se propagam quase que tão-somente através de discursos edificantes que não encontram correspondência na realidade, justamente porque a sociedade permanece submetida às estruturas de dominação do capitalismo e do formalismo arbitrário do estado de direito burguês, podemos concluir que, as categorias de análise de Marx − tanto dos textos da juventude como dos da maturidade − se interpretadas de forma não ortodoxa, podem oferecer alternativas muito interessantes à filosofia política.
Marx e a Emancipação Humana
Considerando as formas de alienação e dominação religiosa, política e econômica, pode-se dizer que a questão nuclear da filosofia política do Marx é a emancipação humana e que a consolidação dessa matriz do seu pensamento se dá através de uma novidade − a exigência de que tal busca aconteça, concomitantemente, no plano das criações conceituais e da ação política transformadora.
Nos Manuscritos econômico-filosóficos, Marx expressa com clareza a sua idéia de que a emancipação humana se daria pelo reencontro do homem com ele mesmo. A superação da alienação passa, necessariamente, pelo rompimento dos elos de dominação do sistema capitalista, da propriedade privada e pela instalação do comunismo. “O comunismo é a supra-sunção (Aufhebung) positiva da propriedade privada, enquanto estranhamento-de-si (Selbstentfremdung) humano, e por isso enquanto apropriação efetiva da essência humana pelo e para o homem”. (MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. p.105) A questão de Marx é que a alienação produzida pela propriedade privada na ideologia e nas formas de dominação do capitalismo separa o homem, enquanto indivíduo, da sua condição e consciência genérica e, portanto, da sua capacidade de construir uma vida política. Ora, sem a ação política, a liberdade individual torna-se uma impossibilidade ou, no máximo, toma a forma de uma ilusão.
A emancipação só pode ser concebida em termos da conquista da igualdade. Nesse sentido, a liberdade política significa poder político do povo, em sua oposição ao poder do Estado de direito burguês. Marx faz a crítica ao Estado, sobretudo no que se refere ao formalismo jurídico. A igualdade é garantida na lei, mas a lei não se efetiva na prática. A objeção de Marx é que esse formalismo estatal que se apresenta, aliás, como meio de emancipação política, não passa de uma ilusão, porque mantém o indivíduo alienado, porque não promove a esfera realmente pública e a cidadania.

- Compare a idéia de emancipação defendida por Marx com a idéia de liberdade Antiga e Moderna (liberalismo). - Reflita sobre o como esta liberdade ou emancipação acontece ou não atualmente.

            Texto: mínimo de 1 lauda (página).

sábado, 16 de outubro de 2010

EU RECOMENDO!!!! Polícia e políticos são os alvos em "Tropa de Elite 2"

Não se iluda pela gravata: apesar de maduro, Nascimento tem seus momentos de capitão em "Tropa de Elite 2"
Nenhum personagem foi tão celebrado no ano de 2007 quanto o capitão Nascimento, papel de Wagner Moura em "Tropa de Elite". A postura rígida do oficial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), fruto de seu repúdio por traficantes, usuários de drogas e policiais corruptos, caiu no gosto dos brasileiros, além de uma série de jargões curiosos – não necessariamente do personagem, mas tão envolventes quanto se fossem.
O boca a boca foi a melhor divulgação do longa-metragem, pirateado e assistido bem antes de sua estreia oficial nos cinemas, e seu ápice foi a vitória no Festival de Berlim de 2008, de onde o diretor José Padilha saiu com o Urso de Ouro de melhor filme.
Agora, três anos depois de todo o alvoroço, "Tropa de Elite 2" chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira com a expectativa de mais sucesso, mais jargões e mais atitudes severas do capitão Nascimento – desta vez não apenas como integrante do BOPE, mas atuando como subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança da cidade do Rio de Janeiro.
Logo no início o filme mostra uma rebelião no presídio de Bangu I, chefiada pelo traficante Beirada (Seu Jorge). Toda a operação que envolve o fim do problema serve de pretexto para reapresentar personagens do primeiro filme, como o próprio Nascimento e seu pupilo, André Matias (André Ramiro), e introduzir novos, como o acadêmico e defensor dos direitos humanos Diogo Fraga (Irandhir Santos).
Após um desfecho trágico, o então tenente-coronel Nascimento é promovido para a Secretaria de Segurança – a contragosto do secretário e do próprio governador, mas como explica o próprio policial, "a opinião pública gosta de ver bandido morto". E essa afirmação resume bem a diferença do que a plateia vai encontrar nessa nova história: sem os ladrões de regata e chinelo, entram os de terno e gravata.
Se no primeiro filme o diretor José Padilha deixou transparecer no BOPE uma solução para o problema da violência no Rio de Janeiro, agora o cineasta desfaz o mal entendido e mostra que ao matar traficantes, "os caveiras" colaboram com outro lado do sistema: as milícias.
Formadas por policiais corruptos, elas assumem as favelas cariocas extorquindo dinheiro de comerciantes e moradores – quase sempre de maneira tão ou mais brutal que os traficantes que ali viviam. E é aos poucos que Nascimento descobre que seu trabalho de duas décadas no BOPE foi insuficiente – e a recompensa amarga: enquanto no plano profissional ele é obrigado a conviver com a lama política, no pessoal o relacionamento com o filho é posto em xeque pelos questionamentos de sua ex-mulher e o novo marido.
"Tropa de Elite 2" é mais pesado que seu antecessor, pois reflete o lado mais perverso da criminalidade no Brasil: a corrupção. É mais fácil para o público assistir à tragédia do criminoso de chinelo, que invariavelmente acaba preso ou morto, do que acompanhar o desenlace do criminoso de gravata, que após um tempo distante da mídia ressurge em santinhos da próxima eleição – e ainda consegue votos.
As palmas no término da exibição do filme, exibido na noite desta terça-feira no Teatro Municipal de
Paulínia, indicam que José Padilha acertou novamente. E o público pode ficar aliviado: apesar de
amadurecido e amargurado, o subsecretário Nascimento ainda tem seus momentos de capitão Nascimento.

TRAILER DO FILME




"Nascimento é um personagem clássico da tragédia grega"

Wagner Moura analisa o papel do oficial do BOPE na sequência do sucesso "Tropa de Elite"

Após a premiére do filme realizada na última terça-feira (05.10) em Paulínia, interior de São Paulo, o ator Wagner Moura e o diretor José Padilha conversaram com jornalistas sobre o retorno do capitão Nascimento em "Tropa de Elite 2".

O ator comparou o papel do policial em ambos os filmes e defendeu uma continuidade da carga dramática do personagem, comparando situações de "Tropa de Elite" com sua sequência, que estreia esta sexta em 661 salas de todo o País.
"Nós decidimos que o Nascimento teria mais consciência - e quanto mais consciente ele se torna, pior ele fica, pois percebe que dedicou a vida inteira a uma coisa que ele julgava nobre como propósito, mas que não seria a população, mas sim ao Estado - mentiram pra ele", explicou o ator.

Veja abaixo Wagner Moura definindo o capitão Nascimento em "Tropa de Elite 2":


"Minha lealdade como cineasta não é ao Estado", diz José Padilha

Diretor de "Tropa de Elite 2" ataca a pirataria e defende o cinema político em coletiva

 

Em coletiva realizada na manhã desta quarta (06.10), no Theatro Municipal de Paulínia, interior de São Paulo, equipe e elenco do filme "Tropa de Elite 2" demonstraram ansiedade em saber a opinião dos jornalistas sobre a sequência do sucesso de 2007, "Tropa de Elite".
A expectativa, que já era alta, aumentou vigorosamente após o término da primeira projeção, ocorrida na noite anterior, que foi ovacionada pelo público. Isso, somado à notícia de que o longa vai estrear nesta sexta (08.10) em 636 salas, promete gerar uma discussão quente sobre temas espinhosos de política e sociedade brasileiras, não por acaso permeados pela corrupção.

A estrela da coletiva foi o cineasta José Padilha, conhecido por seus trabalhos politizados, como os documentários "Ônibus 174" (2002) e "Garapa" (2008) - e também pelo primeiro "Tropa de Elite". Com o discurso afiado, o diretor alegou não ter sentido haver pressão em sua realização por estar lidando com dinheiro de incentivo fiscal.

"O financiamento público não é um financiamento do Estado. É um financiamento do público. O Estado não produz riqueza nenhuma. O Estado cobra impostos. Então a minha lealdade como cineasta não é para o Estado, pois não me sinto financiado por ele. Me sinto financiado pelos milhões de brasileiros que pagam seus impostos, compram produtos e geram lucros para as empresas que aplicam no audiovisual. Então o comprometimento é com o meu público", explicou.
Padilha deixou claro que acredita no cinema político e no poder de um filme - ou um conjunto de filmes - interferir na realidade e provocar uma reação, tanto do público quanto de pessoas que ocupam "cargos chave" do governo.

"Alguns políticos reagiram ao filme antes mesmo do lançamento, dizendo 'eu não sou o deputado tal', 'eu não sou o governador do filme'. O fato é que o roteiro aborda acontecimentos modificados, mas reais. Houve uma rebelião em Bangu, políticos do Rio estão em fotos com milicianos de verdade, existiu um pedido de CPI que foi aberto só após a pressão da mídia... O governador do filme não é um governador, pois esses acontecimentos passaram por governos diferentes, mas alguns políticos insistem em se identificar", disse.

Outra questão levantada envolve a data de lançamento do filme, que chega aos cinemas do país em meio ao segundo turno da disputa pela presidência da República. "O ano estava difícil para datas, pois tínhamos uma Copa do Mundo e logo depois as eleições. E mais tarde tem a estreia do novo 'Harry Potter', o que diminuiria bastante o número de salas. Tínhamos duas datas: 03 de setembro e 08 de outubro. Como o filme não ficou pronto em setembro, lançamos agora", explica Padilha.

Quanto a uma possível influência de "Tropa de Elite 2" no segundo pleito, o diretor revelou um certo pessimismo, alegando que "tudo o que o filme trata infelizmente continuará sendo verdade antes e depois dessa eleição." "Se o filme fizer a Dilma ou o Serra falarem de segurança pública, estou feliz."

Esquema de segurança e criação coletiva

Em meio a muitas perguntas políticas, José Padilha jogou até em si a culpa de não se falar tanto do filme como cinema. Mas quando o fez, desmistificou o curioso processo de segurança para impedir que o filme fosse pirateado - como ocorreu com o primeiro "Tropa de Elite".

"O que aconteceu no primeiro filme foi um trauma", explicou o ator Wagner Moura. "Era revoltante ouvir pessoas dizendo que nós vazamos a cópia para promovê-lo ou que era um jeito de democratizar o audiovisual. Mas o que aconteceu foi um roubo", desabafa.
Na sequência, Padilha atacou a pirataria, elencando diversos motivos para condená-la, como a sonegação fiscal, competição ilegal e corrupção de autoridades. "Não dá para aceitar que o Ministério da Cultura aceite a pirataria dessa forma, por isso montamos um esquema de segurança."

"Onde existia o filme em formato digital havia câmeras, senhas de acesso e nenhuma conexão de internet. Finalizamos o longa apenas em película, então para roubá-lo a pessoa precisaria pegar sete rolos enormes de negativos, exibir o filme no cinema e filmá-lo com uma câmera", disse o cineasta.

Após sua conclusão, "Tropa de Elite 2" teve todas as cópias numeradas, o que facilitaria a identificação do cinema que deixar o filme vazar - caso isso aconteça após seu lançamento. "É caro tomar essas medidas, aumentou bastante o nosso orçamento, mas as leis do Brasil são coniventes com quem pirateia", encerrou.

Outro ponto abordado por Padilha foi a criação coletiva de um longa. De acordo com ele, o diretor não é autor do filme, pois está sujeito a “insights” constantes de outros membros da equipe e elenco, que colaboram para a realização da fita.

"O cinema brasileiro tem melhorado muito nos últimos tempos, e isso não quer dizer que os diretores melhoraram, mas sim que as equipes técnicas têm melhorado. Se eu quiser estragar o filme, os outros não vão deixar."

Para evitar o que ocorreu no filme anterior, que acabou sendo montado duas vezes, o diretor pediu que o montador Daniel Rezende participasse de todo o processo de filmagem, fato considerado incomum no cinema e que reforça a tese de criação coletiva de Padilha.

"Unir a pós-produção com é pré-produção é algo que não costuma acontecer. Nunca ouvi história de montador no set - uma facção inclusive diz que o montador deve se distanciar das filmagens, manter seu olhar fresco, mas, neste caso, ajudou bastante", contou Daniel.

Veja abaixo trechos da coletiva do filme:




fonte: www.ultimosegundo.com.br

15 de outubro de 2010 23:27

Ator José de Abreu causa polêmica no Twitter com duras críticas a Serra

Redação Yahoo! Brasil
O ator José de Abreu causou furor no Twitter, nesta sexta-feira à noite, com uma participação explosiva na Twitcam. Ele defendeu publicamente seu voto em Dilma Rousseff (PT) e fez diversas críticas à candidatura do tucano José Serra, a quem chamou de “fascista”. A transmissão durou mais de duas horas (terminou às 23h29) e chegou a reunir mais de dez mil pessoas.
Em seu perfil no Twitter, José de Abreu se diz “por um governo voltado aos menos favorecidos, Dilma é Lula, Lula é Dilma.”
Logo no início da transmissão, José de Abreu se justificou dizendo que, pelo contrato que tem com a Globo, não pode aparecer na TV fazendo campanha política. “Mas eu não estou na TV, estou no Twitter.”
O ator ironizou a escolha do PSDB de apontar Serra, e não Aécio Neves, como o candidato à Presidência. “Se fosse o Aécio, teríamos um problema”, disse, dando a entender que a vitória de Dilma seria mais difícil. “Valeu a pena o Serra chorar no colo do Aécio e ficar com essa. Mas, realmente, historicamente seria mais interessante uma disputa entre Dilma e Aécio, Lula e Aécio... já o Serra... bom, como disse o Ciro Gomes, Serra na campanha é certeza de baixaria.”
José de Abreu, que tomava uma cerveja durante a transmissão, concentrou suas críticas no vice da chapa de Serra, o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ). O ator disse que “Serra tem problema no pâncreas e, por isso, não come em público e toma água o tempo inteiro. Já imaginou se ele morre? Para morrer, basta estar vivo. E aí assume o Indio.”
Pouco antes ele já havia dito: “Esse Índio da Costa é um... vocês acham que o Brasil merece um vice-presidente como o Indio? É uma sacanagem do Serra com o DEM. A gente achava que era sacanagem do Rodrigo Maia com o Serra, mas na verdade foi sacanagem do Serra com o DEM (a escolha de Indio). E depois falam que vice não serve pra nada.”
José de Abreu definiu Indio da Costa como “surfista do Rio”. E afirmou que, quando Índio foi perguntado em entrevista se já usara drogas, “ele se calou, ficou quieto.”
Serra se disse a favor do aborto. “Imagina a menina pobre que engravida por um acidente ou por machismo do namorado que não quis usar camisinha”. Falou também sobre liberação das drogas. “É claro que liberar a maconha vai acabar com o tráfico. Aconteceu isso na Holanda. Aliás, não é liberar, é legalizar, é ter controle.”
O ator se irritou com comentários de jovens que o criticaram por suas opiniões. “Tenho 64 anos, cinco filhos e quatro netos. É incrível ver jovens tão reacionários, atrasados, e deve até fumar um baseadinho, fica aqui me criticando. Hipocrisia é fogo.”
Sobrou até para Soninha Francine, coordenadora da campanha de Serra na Internet. Ao ironizar um internauta que se identificou como surfista e eleitor de Serra, José de Abreu disse: “Deve estar com a cabeça cheia de maconha, que nem a Soninha.” Na sequência, emendou: “Não que não exista maconheiro eleitor do PT.”
Ele se divertiu com a sugestão de um internauta: “Não, eu não vou ser Ministro da Cultura. Não quero nenhum cargo público. Nenhum cargo público pagaria o que eu ganho da Globo.”
Perguntado sobre o que achou da eleição de Tiririca para deputado federal por São Paulo, José de Abreu respondeu: “Ele tem o direito de ser eleito. Ele já roubou? Ele já foi pego roubando? Ele é palhaço, eu também sou palhaço. E tem alguém mais palhaço que o Mão Santa (senador do Piauí)?” Em outro trecho, José de Abreu chamou o ex-presidente e ex-prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, de “palhaço.”
José de Abreu foi perguntado também sobre sua amizade com o ex-ministro José Dirceu. “Sou amigo do Dirceu mesmo, assumo, fui lá defender ele em Brasília.”
Sobre seu estilo despojado, José de Abreu disse: “Não estou surtado, não. Sou assim mesmo.” Ele exibiu o copo de cerveja que bebia. “Olhem só: esta é a primeira lata Budweiser que abri. Vejam, o copo está ainda apenas pela metade (...) As pessoas se incomodam com a minha cerveja. Que caretice!”
Ele se irritou diversas vezes com as críticas de internautas que se identificavam como eleitores de Serra e o repreendiam por seus comentários. “Vocês ignorantes, burros, tapados, preconceituosos, que usam a Igreja contra a Dilma, leiam os tuítes do pessoal da Dilma e tentem crescer como seres humanos.”
Sem críticas à Rede Globo
Em outro trecho, disse ser “do interesse da direita que o povo continue sem educação. Quem não tem educação vota na direita. Quem é evoluído, quem é inteligente, vota na esquerda. Você percebe isso pelos próprios tuítes aqui. O pessoal mais evoluído vota na Dilma. Quem é ignorante grita, não sabe argumentar.”
Incitado a criticar a cobertura jornalística da Rede Globo, José de Abreu respondeu: “Não vou falar mal da Globo nem pensar. Estou lá há 30 anos. A Globo é muito boa.”
Ele comentou que estará na próxima novela das 8, “Insensato Coração”, do Gilberto Braga. “A não ser que vocês liguem pra Globo reclamando que eu sou comunista FDP. Mas a Globo não vai fazer isso.”
Collor, Sarney e o Saulo de Passione
José de Abreu também comentou as alianças feitas por Dilma com políticos como José Sarney e Fernando Collor. Sobre o primeiro, explicou que foi uma aliança necessária para que o presidente Lula passasse a ter maioria no Senado e, assim, pudesse ter projetos aprovados. “Por que o José Sarney foi tão execrado? Porque está no poder há 50 anos. Foram dois meses de pancada no Sarney, mas cadê o resultado? O que aconteceu? Foram 45 anos de poder, dois meses de câncer, e agora passou. É um supermercado de escândalos e nenhum dá nada.”
Sobre Collor, foi mais duro: “Vocês acham que a Dilma na presidência vai dar guarida ao Collor? Nem me preocupo com o Collor.”
Ele elogiou a implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no Rio de Janeiro, uma das principais bandeiras levantadas pelo governador reeleito Sérgio Cabral (PMDB) na área da segurança pública. Cabral é aliado de Dilma. “Estou sentindo uma grande diferença com essas UPPs. Acho uma boa.”
A atriz Fernanda Paes Leme perguntou sobre controle de mídia e José de Abreu respondeu: “Fê, controle da mídia não é censura, como estão falando por aí. Controle da mídia existe em todos os países desenvolvidos. Só em países atrasados não há regulamentação da mídia. Eu jamais seria a favor da censura de conteúdo. Regulamentação da mídia é outra coisa.”
Houve espaço também para perguntas bem-humoradas, como “Quem matou o Saulo em Passione?”, “O que você acha do Justin Bieber?” e “Quem é melhor para o Timão, Parreira ou Tite?”

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fotógrafo grego vence concurso de arte sobre mudanças climáticas

As mais de mil fotos que concorreram retratam problemas como o aquecimento global e a poluição.
Um fotógrafo grego concorreu com mais de mil artistas para vencer o CoolClimate Art, um concurso internacional de obras sobre o impacto das mudanças climáticas.
Christos Lamprianis enviou uma imagem de uma menina sentada perto de uma usina termoelétrica na Grécia, que passa a ilusão de estar tampando a chaminé com a palma de sua mão.
Os concorrentes, de vários países do mundo todos, concorreram com esculturas, fotografias, pinturas e design gráfico.
Elas retratam problemas como o aquecimento global e a poluição, mas também apontam para soluções, como o uso de fontes renováveis de energia.
Os vinte semi-finalistas foram pré-selecionados por um júri formado por artistas e ativistas, como o ecologista Philippe Cousteau, neto de Jacques Cousteau.
Os trabalhos foram divulgados no site The Huffington Post em uma galeria aberta e submetidos à votação popular, que escolheu os cinco primeiros colocados.
Os vencedores foram homenageados no Center for American Progress, em Washington DC. Seus trabalhos serão usados em diversas campanhas em defesa do meio ambiente

 

O grego Christos Lamprianidis ganhou o 1º lugar com a fotografia 'No Pollution Please', tirada em Kozani, no norte de seu país

A ideia do pôster 'Air', do boliviano David Criado, foi retratar as altas emissões de CO2 na Terra. Ele ficou em 2º lugar

O vazamento de petróleo da BP - o maior da história dos EUA - foi a inspiração do escultor americano Donald Gialanella, que ficou com o 3º lugar
 
  
A pintura de Emma Varney aborda o impacto da exploração de petróleo nos oceanos 
 
 Fotografia que ficou entre as 20 finalistas mostra uma tormenta na cidade de Anton, no Colorado (EUA). Por Nebraskies
 
 A foto, submetida por Petritap e intitulada "Para onde foram todos?", mostra um pato de borracha em um lago
 
 

Com a obra 'Greenhouse', Adam Pole leva a energia eólica para a Casa Branca para ressaltar a importância das fontes energéticas 'verdes'

fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br

domingo, 3 de outubro de 2010

Curso de Redação Científica - UNESP

No link abaixo seguem as vídeo-aulas sobre o tema em um curso  EaD pela UNESP, muito interessante, principalmente aos professores...


http://propgdb.unesp.br/redacao_cientifica/


As aulas estão divididas em 4 blocos, vale a pena ver!!!