terça-feira, 5 de maio de 2015

Ironia: os homens "preparados" para governar o Brasil... o último mandou "chutar" os professores e ainda deram risada...




Palácio comemora ataque a manifestantes no Paraná...




Massacre promovido pelo governo do Estado do Paraná contra servidores públicos para a aprovação do projeto de lei 252/2015. para o confisco da poupança previdenciária dos servidores. Estamos vivendo, no Paraná, um total desrespeito ao Estado Democrático.


Que batam as panelas e se mordam, a verdade está dita!!




Vídeo: PT não quer
dinheiro de empresa

E dá um nó no Gilmar, que não devolve

 O Conversa Afiada reproduz o programa do PT no horário nobre, quando Lula criticou a terceirização.

(No bairro de Hygienopolis ouviu-se o panelaço dos coxinhas desesperados. 

A Dilma vai governar quatro anos, o Lula mais oito e as panelas vão furar. 

Antes disso, o Lulinha compra a massa falida da Globo, porque o Valdir Macedo, definitivamente, não quer!)

Em tempo: Às 21h, após veiculada a propaganda na TV, a hashtag #ToNaLutaPeloBrasil, em apoio ao PT, estava no trend topics do twitter.
Fonte: www.conversaafiada.com.br


PS. Em Santos as panelas também bateram, mas por que não batem quando aparece a pancadaria contra os professores no Paraná? 

1º de maio em São Paulo - Anhangabaú





















Acima, algumas fotos by TJ: ficamos em um lugar privilegiado.


Abaixo, um texto do conversa afiada sobre este momento histórico: a união da esquerda brasileira!!!


Publicado em 03/05/2015

1º de Maio: Lula e Vagner
uniram a esquerda

Leblon: o governo Dilma será aquilo que a rua conseguir que seja


Conversa Afiada reproduz artigo de Saul Leblon, extraído da Carta Maior:

A CRISE VAI SE AGRAVAR, MAS A ESQUERDA SE UNIU E LULA VOLTOU



Nasceu a frente de esquerda ordenada na certeza de que o governo Dilma será aquilo que a rua conseguir que ele seja. E uma voz rouca avisou: ‘Vou à luta’


Alguma coisa de muito importante aconteceu no histórico Vale do Anhangabaú, em São Paulo, nesta sexta-feira, 1º de Maio.

Quem se limitou ao informativo da emissão conservadora perdeu o bonde.

O tanquinho de areia do conservadorismo, sugestivamente deixou escapar o principal ingrediente desta sexta-feira, que pode alterar as peças do xadrez político brasileiro.

Preferiu o glorioso jornalismo cometer pequenas peraltices.

Tipo contrastar a imagem de Lula com um cartaz contra o arrocho de Levy, como fizeram os petizes da Folha.

Blindagens ideológicas e cognitivas ilustram um traço constitutivo daquilo que os willians  –Bonner e Waack—denominam de ética da informação.

Trata-se de não informar, ou camuflar o principal em secundário. E vice versa.

Não houve sorteio de geladeira no 1º de Maio da esquerda brasileira. Mas os assalariados talvez tenham tirado ali a sorte grande – a mais valiosa de todos os últimos maios.

No gigantesco palco de mobilizações épicas, que reuniu um milhão de pessoas há 31 anos para lutar por eleições diretas, a história brasileira deu mais um passo que pode ser decisivo para impulsionar vários outros nos embates que virão.

Porque virão; com certeza virão.

Essa certeza permeava o Dia do Trabalhador na larga manhã da sexta-feira no Anhangabaú.

A engrenagem capitalista opera um conflito independente da vontade de seus protagonistas. A direção que ele toma, porém, reflete o discernimento histórico dos atores sociais de cada época.  

A chance de que o embate resulte em uma sociedade melhor depende, portanto, de quem assumir o comando do processo.

As lideranças que estavam no Anhangabaú deram um passo unificado nessa direção.

Que esse movimento tenha escapado às manchetes faceiras ilustra a degeneração de um aparato informativo que já não consegue se proteger de suas próprias mentiras.

Os que enxergam no trabalho apenas um insumo dos mercados, um entre outros, nivelaram a importância do Anhangabaú ao que acontecia no palanque do Campo de Bagatelle quase à mesma hora.

Lá se espojavam aqueles que com a mesma sem cerimônia risonha operam a redução do custo da ‘matéria-prima humana’ no Congresso brasileiro.

Sorteios de carros e maximização da mais-valia compõem a sua visão de harmonia social, que remete ao descanso da chibata na casa grande em dia de matança de porco.

Vísceras, os intestinos, eram franqueados então com alguma generosidade nos campos de Bagatelle pioneiros, em que paulinhos ‘Boca’ vigiavam a fugaz confraternização da casa grande com a tigrada ignara sob sua guarda.

A mais grave omissão  do ciclo de governos progressistas iniciado em 2003  foi não ter afrontado essa tradição de forma organizada, a ponto de hoje ser ameaçado por ela.

Porque muito se fez e não pouco se avançou em termos sociais e econômicos, mas esse flanco ficou em aberto.

O vazio era tão grande que se cultivou a ilusão de que avanços materiais seriam suficientes para impulsionar o resto por gravidade.

A primeira universidade brasileira, contou Lula no Anhangabaú, só foi construída em 1920.

Colombo descobriu a América em 1492.

Em 1507, 15 anos depois de chegar à República Dominicana,  Santo Domingo já construía sua primeira universidade.

A elite brasileira demorou quatro séculos anos para fazer o mesmo, reverberou Lula.

Tome-se o ritmo de implantação do metrô em duas décadas de poder tucano em São Paulo.

Compare com a extensão em dobro da rede mexicana, ou a dianteira argentina, chilena etc.

O padrão não mudou.

O que Lula estava querendo dizer ao povo do Anhangabaú tinha muito a ver com isso: o desenvolvimento brasileiro não pode depender de uma elite que continua a dispensar ao povo os intestinos do porco.

O recado para quem não enxerga diferença entre um governo progressista e a eterna regressão conservadora protagonizada agora pelos sinhozinhos Cunha, Aécio, Beto Richa, Paulo Skaf… foi detalhado e repisado.

Foi um metalúrgico sem diploma, espicaçou aquele que ocupa a vaga de melhor presidente do Brasil na avaliação popular, quem promoveu a mais expressiva democratização da educação brasileira.

Nos governos do PSDB a tradição colonial se manteve.

O sociólogo poliglota não construiu nenhuma universidade em notável coerência com a obra que traz a sua assinatura como autor e protagonista: a teoria do desenvolvimento dependente.

Para que serve uma universidade se já não faz sentido ter projeto de nação?

Lula criou 18 universidades.

Reescreveu na prática a concepção de soberania no século XXI. Instalou-a na fronteira expandida entre a justiça social, a integração latino-americana e o fortalecimento dos BRICs.

A nostalgia colonial-dependente, ao contrário, orientou o ciclo da República de Higienópolis na frugal atenção dispensada à formação de quadros para o desenvolvimento.

FHC não assentou um único tijolo de escola técnica em oito anos em Brasília.

Para que escola técnica se a industrialização será aquela que o livre comércio da ALCA permitir?

Juntos, Lula e Dilma fizeram 636 até agora.

Com o Prouni, o número de jovens matriculados nas universidades brasileiras passou de 500 mil para mais de 1,4 milhão.

Em vez de herdar as vísceras da sociedade, tataranetos de escravos, índios e cafuzos, cujos pais muitas vezes sequer concluíram a alfabetização, começaram a ter acesso a uma vaga no ensino superior pelas mãos do metalúrgico e da guerrilheira mandona.

Sim, tudo isso é sabido. A ‘novidade’ agora é desfazer do sabido.

Mas Lula somou ao histórico a estocada que calou fundo no silêncio atento do Anhangabaú.

O retrospecto do ex-presidente cuja cabeça é solicitada a prêmio a empreiteiros com tornozeleira prisional, tinha por objetivo desnudar o escárnio embutido no projeto de redução da maioridade penal.

As elites agora, fuzilou um Lula mordido e determinado, querem se proteger do legado criminoso de cinco séculos, criminalizando a juventude pobre do país.

Passos significativos foram dados em seu governo para minar a senzala que ainda pulsa no metabolismo da sociedade brasileira.

Mas a voz rouca machucada atesta o golpe por haver se descuidado do embate que viria contra aqueles que mostravam os caninos como se fosse sorriso.

Agora se vê, eram maxilares de feras.

À primeira turbulência do voo incerto e instável da dinâmica capitalista o sorriso virou mordida de pitbull.

A pressão coercitiva mobiliza diferentes maxilares: o do juiz  em relação aos suspeitos da Lava Jato que visa a jugular do PT e do pré-sal; o do ajuste recessivo que ameaça com o caos;  o da terceirização que coage com o desemprego maciço; o da exigência branca à renúncia de Lula a 2018 –ou arcará com a suspeição perpétua que a lixeira da Abril e da Globo despeja semanalmente no aterro mental da classe média.

Coube ao presidente da CUT, Vagner Freitas, marcar a ruptura com a omissão histórica que abriu o flanco da história brasileira ao jogral espoliador da democracia e da sociedade.

Didático, habilidoso, o líder sindical chamou um a um os representantes das centrais, movimentos e partidos presentes no 1º de Maio do Anhangabaú.

Aos olhos de milhares de pessoas, gente do povo basicamente, uns que vieram porque são organizados  — outros, porque pressentem que um perigo ronda o Brasil nesse momento, Vagner materializou o passo seguinte há muito esperado e cobrado por todos aqueles que sabem o motivo pelo qual o governo Dilma hoje engole os sapos que rejeitava ontem.

A avalanche intimidadora que em poucos meses virou de ponta cabeça o programa vitorioso em 26 de outubro não cessará, a menos que a detenha uma frente política de abrangência e contundência maior que a resistência dispersa das partes nos dias que correm.

Foi essa mutação que o vale do Anhangabaú assistiu nesse 1º de Maio.

O presidente da CUT chamou para a frente do palco os dirigentes da Intersindical e da CBT, chamou Gilmar, do MST, chamou Boulos, do MTST, e outros tantos; e através deles convocou quase duas dezenas de organizações presentes.

Vagner apresentou ao Anhangabaú a unidade da esquerda brasileira em torno de uma linha vermelha a ser defendida com unhas e dentes: a fronteira dos direitos, contra a direita.

Fez mais que retórica, porém.

Submeteu ao voto dos ocupantes da praça e do palco uma agenda de lutas.

Devolveu ao 1º de Maio a identidade de uma assembleia popular de quem vive do seu trabalho.

Braços erguidos, o Anhangabaú aprovou uma contraofensiva ao cerco conservador.

‘Anote’, disse Vagner ao final dos escrutínios: dia nacional de protesto em 29/05, para pressionar o Senado a rejeitar o PL 4330; uma greve geral, caso o Congresso aprove a medida; e uma marcha a Brasília para levar Dilma a rejeitar o projeto, caso passe no Senado.

Engana-se quem acredita que isso saiu de graça.

Vagner Freitas uniu as forças da esquerda porque a CUT, a partir de agora, comprometeu-se a lutar lado a lado, unida aos demais movimentos e organizações, contra projetos de lei que arrochem direitos e conquistas dos trabalhadores.

Foi um realinhamento do desassombro com a responsabilidade histórica da esquerda que fez desse Dia do Trabalhador uma singularidade capaz de produzir outras mais.

Em boa hora.

A crise econômica vai se agravar nos próximos meses; esse era o consenso subjacente à união selada no palanque.

O conservadorismo saltará novos degraus em direção ao golpe –seja na forma do impeachment ou na tentativa de proscrever o PT e com ele as chances eleitorais do campo progressista em 2018.

O êxito do ajuste recessivo do ministro Joaquim Levy depende do desajuste do emprego e da expropriação dos ganhos reais de salários acumulados nos últimos anos (de 70% no caso do salário mínimo)

Estamos na primeira volta do torniquete.

Mas a renda real do trabalhador já registrou uma perda da ordem de 4% em março, em relação a igual período de 2014.  

A evolução do desemprego não é menos cortante.

Os dados reunidos em nota técnica da Fundação Perseu Abramo são claros: vive-se uma escalada.

A taxa desemprego medida pelo IBGE subiu forte nas grandes capitais em março: 6,2%.

Era de 5,9% em fevereiro; 5,3% em janeiro; 5% em março de 2014

Despejar a conta do ajuste nas costas do assalariado significa submeter o custo do trabalho à pressão de uma turquesa feita de desemprego e queda do poder de compra.

Espremidos, os assalariados serão convocados a apoiar falsas promessas de desregulação redentora de vagas, a exemplo do PL 4330.

Na semana passada o Banco Central elevou em mais meio ponto a taxa de juro, que já é a mais alta do planeta.

É a senha do choque.

Apenas essa pisada custará mais R$ 12 bilhões em 12 meses aos cofres públicos: juros adicionais sobre uma dívida pública de R$ 2,4 trilhões.

O impasse está contratado.

De um lado, a recessão derruba a receita e o emprego; de outro, o governo é intimado a carrear mais recursos escassos à ração gorda dos rentistas.

Menos receita com mais gastos.

Essa é a fórmula clássica para tanger um governo –qualquer governo que não disponha de uma hegemonia baseada em ampla organização popular– ao precipício das privatizações saneadoras e dos cortes de programas e investimentos devastadores.

Quem acha que a ganância será saciada com a terceirização deveria informar-se sobre as novidades no mundo do trabalho inglês.

Sob o comando de engomados filhotes de Tatcher a economia britânica experimenta um novo patamar de flexibilização do mercado de trabalho.

A modalidade just-in-time já caracteriza 2,5% da mão de obra empregada, informa o jornal El País, sendo o segmento que mais cresce na economia.

A pedra filosofal desse novo assalto à regulação trabalhista é o vínculo empregatício baseado em salário zero.

Em que consiste a coisa notável?

Consiste em estocar mão de obra às custas da própria mão de obra.

Quando necessário aciona-se o almoxarifado social pagando apenas as horas efetivamente usadas do ‘insumo’.

Marx, você não entendeu nada de baixar o custo de reprodução da mão de obra.

Em vez da CLT, um taxímetro.

No futuro a metáfora poderá assumir contornos reais mais sofisticados, como um chip subcutâneo que permita monitorar o empenho muscular para seleção dos mais aptos.

Esse, o admirável  mundo novo descortinado do palanque do Campo de Bagatelle no 1º de Maio de 2005 pelos sorridentes perfis de Cunha, Aécio e Paulinho ‘Boca’, da Força.

Afrontar esse horizonte em marcha é o que ultimou a união da esquerda no extremo oposto da cidade no mesmo dia.

Tolice supor que centrais paralelas à CUT, como a Intersindical, ou o aguerrido Guilherme Boulos, prestar-se-iam a uma cenografia unionista alegórica no Dia do Trabalhador.

O que se assistiu no Anhangabaú foi o nascimento de um pacto.

Que tem agenda e eixo de luta ancorados no entendimento de que o governo Dilma será aquilo que a rua conseguir que ele seja.

Não desobriga a Presidenta de honrar compromissos de campanha, a começar pela rejeição ao vale tudo do PL 4330.

Mas divide o desafio da coerência.

Construi-la requer uma nova correlação de forças indissociável de uma frente ampla progressista.

Quem mesmo assim continua a duvidar da determinação pactuada no legendário Anhangabaú, deve ouvir (abaixo) a íntegra do pronunciamento visceral do mais aplaudido orador do dia.

Lula fechou o ato com um aviso à direita buliçosa.

Essa que ao mesmo tempo o desdenha como líder morto, mas oferece a liberdade como recompensa ao pistoleiro capaz de alvejá-lo com uma denúncia mortal.

Qual?

Qualquer denúncia. Desde que impeça a assombração das elites de reaparecer como candidato em carne e osso em 2018.

No 1º de Maio de 2015, a voz do fantasma ecoou mais rouca e forte que nunca.

Para dizer ao conservadorismo golpista, antinacional e anti-trabalhador: o ectoplasma não vai esperar até 2018.

‘Vou correr o Brasil, vou me encontrar com trabalhadores, com jovens, operários, camponeses e empresários…’

‘Eu aceito o desafio’, disparou a voz rouca, ferida, ressentida, mas convencida de que ainda tem uma tarefa incontornável a cumprir no país: terminar o que começou, tarefa que o mercado sozinho jamais o fará.

Cunha, Aécio, Skaf não se iludam com o noticiário generoso dos petizes da Folha.

Algo mudou no Brasil neste 1º de Maio de 2015.

E não foi apenas o preço do aluguel do sindicalismo de Bagatelle.

Ouçam a fala de Lula no Anhangabaú: aqui



https://soundcloud.com/institutolula/lula-discursa-durante-ato-politico-do-dia-do-trabalhador-em-sao-paulo

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Geraldo Alckmin diz "não haver greve" de professores no Estado e vira piada nas redes

Por: (Com Estadão Conteúdo) Portal Paraíba - 28/04
Governador "nega tudo" !

Para o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), não há greve de professores no Estado. A declaração foi dada nesta segunda-feira (27). Para o tucano, o que existe é uma ‘paralisação isolada’ fomentada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
“Na realidade não existe greve de professores. Na última sexta-feira, houve 96% da presença em sala de aula. A média de falta é de 3% e o que aumentou (de falta) foi de temporário. Na realidade a greve é da Apeoesp e da CUT”, afirmou Alckmin.
No fim de semana, o governador se irritou com um protesto de professores no final de semana em um evento em Saltinho, no interior paulista, no qual foi vaiado. Ainda assim, ele nega a greve dos docentes, algo que não passou batido nas redes sociais. A ironia imperou entre os internautas.
Bruxo Ravengar @charlesnisz
Negou falta de água. Negou greve de professores. Se negar epidemia de dengue, o Alckmin pede música no Fantástico.
Nihil @NihilFuck
Se perguntar pro Alckmin, nem copa teve.
O Opinioso @opinioso
Não existe amor, não existe falta d'água, não existe greve de professores. São Paulo, a capital da negação.
Joseferreira @Josefrr
Isso e um ótimo governador. Parabéns Alckmin está conseguindo destruir a educação. Promessas de campanha dos tucanos. Contruir mais presídio.
Cristina Caiado @Cris_Caiado
Em SP greve de professores é ato politico, falta d'água é crise hídrica e volume.
Cadu Lorena @cadulorena 
Entrei no módulo Alckmin: negando tudo que me incomoda ou aborrece.
Paralisação já dura 43 dias
De braços cruzados desde o dia 16 de março, os professores estaduais querem um aumento de 75,33%, percentual calculado pela categoria para equiparar os docentes com outras áreas nas quais os profissionais também possuam uma jornada semanal de 20 horas.
Também na segunda-feira, o Apeoesp conseguiu uma liminar na Justiça que garante aos docentes o direito de divulgar a greve nas escolas. A decisão temporária, da juíza Luiza Barros Rozas, da 11ª Vara de Fazenda Pública, acolhe parcialmente o pedido do sindicato, que alegou estar sendo impedido por representantes do Estado de entrar nas unidades para falar sobre o movimento.
Com a liminar, os professores foram autorizados a "conversar com seus pares, desde que nos horários de intervalo das aulas" e "fixar cartazes com o único propósito de prestar os esclarecimentos necessários sobre o movimento grevista".
Ao longo das últimas semanas, várias manifestações reunindo dezenas de milhares de pessoas foram realizadas pelos professores em greve – houve tentativa de invasão da Secretaria Estadual de Educação e agressões de black blocs infiltrados a jornalistas na semana passada,
Em um dos protestos organizados pela categoria, a Polícia Militar impediu a concentração de um protesto no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. É lá que está marcado o próximo ato, nesta quinta-feira (30), às 14h. Os grevistas deverão decidir sobre a continuidade da greve em assembleia e, depois, marchar pelas ruas centrais de São Paulo rumo à Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República.


Em São Paulo, os professores são ignorados... e a greve continua.

Publicado em 15/04/2015

Globo faz como Alckmin:
greve de professor não existe

Bebel: Governo do Estado não tem política salarial para o professor


  • Com mais de um mês em greve, os professores do Estado de São Paulo não mereceram da grande imprensa, em especial a Rede Globo, a cobertura que a situação demanda.

É o que diz Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente da APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.

Sobre a omissão da Globo, disse Bebel: “Ela desce o sarrafo nos professores e veta a verdade”, afirmou em entrevista a Paulo Henrique Amorim, nesta terça-feira (14).

Bebel ainda revelou que encaminhou ao diretor de Jornalismo da emissora, Ali Kamel, aqui chamado de Gilberto Freire com “i”, um oficio sobre a falta de cobertura das manifestações que ocorreram no dia 20 de março.

Por fim, a presidente da APEOESP ainda contou que o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) fechou 3.090 salas de aula no Estado.


Assista a entrevista na íntegra:



fonte: http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2015/04/15/globo-faz-como-alckmin-greve-de-professor-nao-existe/



“Fora Beto Richa”: até os torcedores...

“Fora Beto Richa” uníssono no estádio mostra repúdio ao tucano no Paraná. Assista.

3 de maio de 2015 | 19:42 Autor: Fernando Brito

coutopereira
A análise feita na Folha de ontem, dizendo que o governador tucano do Paraná, Beto Richa – aliás um dos únicos “impixistas” entre os tucanos que à frente de um governo Estadual; o outro, mais discreto, é Simão Janene, do Pará – está isolado e repudiado não demorou mais que um dia para se confirmar.
As torcidas do Coritiba e do Operário, na final do campeonato paranaense, esqueceram as rivalidades no início do jogo e, com faixas e um coro uníssono, protestaram contra o massacre dos professores paranaenses.
Diz o jornal Gazeta do Povo:
“Quando as equipes e o trio de arbitragem estavam alinhados para a execução do Hino Nacional, as torcidas adversárias se uniram e entoaram o grito generalizado de “Fora Beto Richa”.
“Antes da partida, a torcida Coxa também estendeu nas arquibancadas uma faixa em apoio aos professores. “Todo apoio aos professores”, dizia a maior delas, retirada instantes após ter sido estendida — o regulamento da competição proíbe faixas com teor político nos estádios.”

Para não esquecer a infâmia do Paraná

“Nunca esqueça quem é Beto Richa”: Vídeo mostra detalhes do massacre dos professores em Curitiba
No meio das bombas e balas de borracha, cinegrafista registrou em detalhes o desespero e a indignação de professores e servidores públicos de Curitiba atacados pela Polícia Militar na última quarta-feira (29); assista
A produtora independente Cine Monstro registrou em detalhes o massacre promovido pela Polícia Militar contra os professores e servidores públicos que protestavam em Curitiba no último dia 29.
Em um vídeo de 9 minutos, é possível constatar, sem maiores dificuldades, a arbitrariedade a PM paranaense, que jogava bombas em grupos de idosos, vendedores ambulantes, professores pedindo paz ou qualquer pessoa que estivesse naquele momento na região do Centro Cívico.
Em diversos momentos as imagens registraram os manifestantes implorando para que a polícia parasse ou ainda expressando toda a sua indignação diante da violência completamente desmedida.
As imagens são fortes. Confira o vídeo abaixo: