Há alguns anos tenho este maravilhoso filme baseado no magnífico livro do grande escritor português, José Saramago: o único a falar a língua portuguesa que ganhou o prêmio Nobel de Literatura. O filme abre para diversas possibilidades de discussões existênciais, sociológicas, psicológicas e, claro, filosóficas. o diretor, o brasileiro Fernando Meirelles; uma das principais atrizes também é brasileira, Alice Braga, e filmado, dentre outras cidades, em São Paulo, no Vale do Anhangabaú:
Por que lembrei-me dele novamente agora? Por estar revendo-o hoje para passar em aula (e ter que "editar" algumas partes) e ver somente agora o "bonus", de onde tirei algumas falas de seus atores, diretores, etc, bastante interessantes para refletirmos acerca das diversas propostas do livro, do filme, da IDEIA...
"O filme é um dizer de que quem tem olhos numa terra de cegos...."
"É uma metáfora wsobre nossa sociedade e o fato de sermos todos cegos"
"Sobre a fragilidade da civilização. Quando uma coisa cai, tudo o mais desmorona..."
"Certos aspectos da sua personalidade vêm a tona (em determinadas situações limite) vem á tona e que poderiam passar a vida toda escondidos"
"Você precisa deles e eles precisam de você, eles são você, nós somos todos iguais"
"Quem somos nós? Qual a nossa responsabilidade pelo ooutro, pelo que fazemos todos os dias? "
"O que aconteceria se isso realmente acontecesse? Se houvesse um acidente e toda essa estrutura social que temos como certa, ou uma coisa tão simples, como nossa visão, se tudo isso acabasse? Como nós reformunlaríamos ou reimaginaríamos a forma como olhamos o outro e vemos o outro?"
"estar cego é aceitar a humilhação"
"Trata-se da humanidade, do ser humano. Nós somos assim. Nós nos achamos muito civilizados, muito sofisticados, mas se você não tiver comida, ou se estiver numa situação, quando falta algo, você se torna o que vemos aqui. "
"Esse filme não é apenas uma criação, ele diz muito sobre quem nós realmente somos"
E este é Saramago, tem muito mais a nos dizer, pena sua voz ter calado em 2010, mas sua obra, como toda obra de pensador, é eterna:
E... domingo é dia de FAUSTÃO e GUGU...