quarta-feira, 29 de outubro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
Veja...
Veja e as fontes do submundo
Richard Jakubaszko
Aqui se faz jornalismo de esgoto. As formas de atuação e manipulação da revista Veja, em suas reportagens "investigativas", e "denúncias" bombásticas para "derrubar a república" são conhecidas por todos os meus colegas jornalistas. Essas práticas de manipular a opinião pública, por vezes, nos fazem perder a fé no jornalismo e até mesmo no ser humano. No vídeo abaixo, a TV Record fez em 2012, se não me engano, uma ampla reportagem, incluindo gravações telefônicas da Veja com Carlinhos Cachoeira, corruptores, o "insuspeito" mosqueteiro da moral, senador Demóstenes Torres, hoje cassado de seu cargo, e diversos outros agentes da corrupção, mostrando que a Veja é instrumento de interesses para afastar dirigentes públicos do caminho dos corruptos. O que se sucedeu a esta e outras denúncias? Nada, nadica de nada, os esquemas continuam em vigor. Como diz a presidente Dilma: "todos soltos!". Espero que a ação judicial de Dilma Roussef diante da nova anti-matéria da Veja tenha sucesso ante a essa cafajestice. A publicação desse vídeo é apenas para "refrescar" e atualizar a memória dos coxinhas tucanos que nos barzinhos da vida adoram falar na corrupção dos petistas, as deles eles escondem pra debaixo do tapete. Não sou petista, muito menos hipócrita, e tampouco ingênuo. Hoje ainda, véspera das eleições, vamos assistir em alguns telejornais, as derradeiras tentativas de reverter a vantagem de Dilma nas intenções de votos apontadas nas pesquisas. A reportagem da Veja desta semana afirma que "o doleiro criminoso e ex-condenado ouviu o ex-diretor da Petrobras comentar"... Até parece que é sério, bandido dando entrevista e jogando merda no ventilador pra obter redução na sua pena. Por enquanto, reveja esse clássico da TV Record:
Fonte: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/10/veja-e-as-fontes-do-submundo.html
Richard Jakubaszko
Aqui se faz jornalismo de esgoto. As formas de atuação e manipulação da revista Veja, em suas reportagens "investigativas", e "denúncias" bombásticas para "derrubar a república" são conhecidas por todos os meus colegas jornalistas. Essas práticas de manipular a opinião pública, por vezes, nos fazem perder a fé no jornalismo e até mesmo no ser humano. No vídeo abaixo, a TV Record fez em 2012, se não me engano, uma ampla reportagem, incluindo gravações telefônicas da Veja com Carlinhos Cachoeira, corruptores, o "insuspeito" mosqueteiro da moral, senador Demóstenes Torres, hoje cassado de seu cargo, e diversos outros agentes da corrupção, mostrando que a Veja é instrumento de interesses para afastar dirigentes públicos do caminho dos corruptos. O que se sucedeu a esta e outras denúncias? Nada, nadica de nada, os esquemas continuam em vigor. Como diz a presidente Dilma: "todos soltos!". Espero que a ação judicial de Dilma Roussef diante da nova anti-matéria da Veja tenha sucesso ante a essa cafajestice. A publicação desse vídeo é apenas para "refrescar" e atualizar a memória dos coxinhas tucanos que nos barzinhos da vida adoram falar na corrupção dos petistas, as deles eles escondem pra debaixo do tapete. Não sou petista, muito menos hipócrita, e tampouco ingênuo. Hoje ainda, véspera das eleições, vamos assistir em alguns telejornais, as derradeiras tentativas de reverter a vantagem de Dilma nas intenções de votos apontadas nas pesquisas. A reportagem da Veja desta semana afirma que "o doleiro criminoso e ex-condenado ouviu o ex-diretor da Petrobras comentar"... Até parece que é sério, bandido dando entrevista e jogando merda no ventilador pra obter redução na sua pena. Por enquanto, reveja esse clássico da TV Record:
Fonte: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/10/veja-e-as-fontes-do-submundo.html
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
O fascismo cresceu, insuflado pela imprensa
19 de outubro de 2014 | 10:22 Autor: Miguel do Rosário
Vale a pena ler a reflexão de Paulo Moreira Leite, sobre a agressividade crescente de alguns grupos contra outros cidadãos brasileiros, por preconceito contra quem pensa (e vota) diferente de você.
Agressividade e fascismo insuflados pela mídia.
O discurso do ódio da mídia já criou até mesmo um terrorista.
Até onde isso vai?
Pouco se fala disso na mídia brasileira, porque ela sempre tentou vender a imagem de que a imprensa é apenas irmã da democracia.
Sim, é irmã, mas é também a traidora e a carrasca.
A imprensa vive traindo a democracia e apoiando a ditadura e o fascismo.
Todos os movimentos fascistas tiveram início na imprensa, inclusive o brasileiro, que culminou no golpe de 64.
*
O FASCISMO À ESPREITA NA RETA FINAL
18 de outubro de 2014
por Paulo Moreira Leite, em seu blog.
Atos de violência e intimidação são resultado previsível de uma política de criminalização da política e dos políticos
Na quinta-feira, quando Dilma teve uma queda de pressão no SBT, um médico gaúcho usou o twitter para mandar essa “#%&!##”chamar um “médico cubano.”
(Dois dias antes, ao sair do carro no estacionamento da TV Band, para o debate anterior, a presidente foi recebida pelos gritos de um assessor parlamentar adversário. Ouviram-se coisas como “vaca”, “vai para casa…”)
No Rio, o cronista Gregório Duvivier passou a receber diversos tipos de ameaça depois que publicou um texto onde deixou clara sua preferência por Dilma.
Agressores avançaram sobre o escritor Enio Gonçalves Filho, blogueiro com momentos de boa inspiração — e que é cadeirante — quando ele se dirigia ao Churrasco dos Desinformados, na Praça Roosevelt. Enio se dirigia a um protesto para responder ao comentário de Fernando Henrique Cardoso sobre a vantagem de Dilma nos estados do Nordeste (“O PT está fincado nos menos informados, que coincidem de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT. É porque são menos informados,” disse FHC).
No meio do caminho, três sujeitos avantajados tentaram obrigar Enio a tirar sua camisa vermelha — ele é petista — e chacoalhavam sua cadeira de rodas.
Uma comunidade de quase 100 mil usuários numa rede social, que se declaram profissionais da classe médica brasileira, se tornou palco de uma guerra dentro da corrida presidencial. Com o título de “Dignidade Médica”, as postagens do grupo pregam “castrações químicas” contra nordestinos, profissionais com menor nível hierárquico, como recepcionistas de consultório e enfermeiras, e propõe um “holocausto” contra os eleitores de Dilma.
Eleições apertadas, que envolvem projetos políticos distintos, podem gerar conflitos entre eleitores que chegam a lembrar torcidas de futebol. Mas estamos assistindo a uma situação diferente: ações agressivas destinadas a dar suporte a uma ideologia política de exclusão e negação de direitos elementares.
A maioria dos estudiosos costuma ligar a emergência do ódio político, sentimento que está na base dos movimentos fascistas, a situações de crise econômica, quando a maioria das pessoas não enxerga uma saída para suas vidas nem para suas famílias. Embora a economia brasileira tenha crescido pouco em 2014, ninguém definiria a situação do Brasil como catastrófica.
Ao contrário do que ocorria na Europa dos anos 20 e 30, que viu nascer os regimes de Benito Mussolini e Adolf Hitler, o Brasil não se encontra numa situação de superinflação nem de desemprego selvagem. A média dos últimos quatro anos de inflação é a segunda mais baixa da história do IBGE — numa linha que vai até 1940.
O desemprego é o menor da história e continua caindo. Nada menos que 123 000 novos postos de trabalho foram criados em setembro 2014. É inegável que ao longo dos anos ocorreram avanços na distribuição de renda, no combate a desigualdade, na ampliação dos direitos das maiores que passavam excluídas pela historia.
A intolerância de 2014 tem origem política e tem sido estimulada pelos adversários do PT e Dilma. Procura-se questionar a legitimidade de suas decisões e rebaixar moralmente os eleitores os apóiam.
Em 2006, quando Lula foi reeleito, um ano e meio depois das denúncias de Roberto Jefferson, o Estado de S. Paulo publicou uma reportagem tentando sustentar que “a aceitação da corrupção na política está mais presente entre os eleitores de baixa renda.”
Ao fazer pesquisas que associavam valores morais aos anos de educação formal de um cidadão, o estudo A Cabeça do Brasileiro sugeria que a baixa escolaridade — condição da maioria da população — tornava a parcela menos educada da população mais vulnerável ao “jeitinho” e outras práticas condenáveis.
Procurando entender a origem do fascismo nas primeiras décadas do século passado, Hanna Arendt deixou lições que podem ser úteis para o Brasil de 2014.
Hanna Arendt usava uma expressão interessantíssima — “amargura egocêntrica” — para definir a psicologia social dessas pessoas que integravam movimentos de vocação fascista. Ela escreveu: “a consciência da desimportância e da dispensabilidade deixava de ser a expressão da frustração individual e se tornava um fenômeno de massa.”
É sempre interessante recordar um levantamento feito em 2011 pelo instituto Data Popular. Entrevistando 18 000 cidadãos na parte superior da pirâmide de renda, o DataPopular descobriu que:
55,3% concordam que deveria haver produtos para ricos e pobres
48,4% concordam que a qualidade dos serviços piorou com o maior acesso da população
62,8% concordam que estão incomodados com o aumento das filas
49,7% concordam que preferem frequentar ambientes com pessoas do seu nível social
16,5% concordam que pessoas mal vestidas deveriam ser barradas em alguns lugares
26,4 % concordam que o metrô aumenta a circulação de pessoas indesejáveis na região em que moram
17,1% concordam que todos os estabelecimentos deveriam ter elevadores separados.
A intolerância e o ódio cresceram no Brasil com uma consequência inevitável de um movimento destinado à criminalização da política e dos políticos — em particular do Partido dos Trabalhadores, nascido para ser “aquela parede protetora” das classes assalariados e dos mais pobres, para usar uma expressão de Hanna Arendt. Pela destruição das barreiras de classe, que permitem distinguir um partido de outro, os interesses de uns e de outros, firmou-se o conceito de que nossos homens públicos são autoridades sem escrúpulo e bandidos de alta periculosidade, sem distinção, descartáveis e equivalentes, “não apenas perniciosas, mas também obtusas e desonestas, ” como escreveu a mestra.
As atitudes agressivas e tentativas de humilhação nasceram durante o julgamento da AP 470, no qual se assistiu a um espetáculo seletivo de longa duração. Enquanto os acusados ligados ao PT e ao governo Lula eram julgados em ambiente de carnaval cívico-televisivo, num espetáculo transmitido e estimulado por programas de TV, os acusados do PSDB, envolvidos nos mesmos esquemas, dirigidos pelas mesmas pessoas — e até com mais tempo de atividade — foram despachados para tribunais longe da TV, a uma distancia de qualquer pressão por celeridade. Sequer foram julgados — embora a denúncia seja anterior.
Há outros componentes no Brasil de 2014. A referencia sempre odiosa aos médicos cubanos que respondem pelo atendimento de brasileiros que nossos doutores verde-amarelos não têm a menor disposição de atender, revela o casamento do preconceito com um anticomunismo primitivo, herança viva da ditadura de 1964. Permite ao fascismo recuperar o universo Ame-o ou Deixe-o, assumir-se como aliado da ditadura sem dizer isso de forma explícita.
O progresso social dos últimos anos ajudou a criar ressentimento de camadas de cima que se vêem ameaçadas — — em seu prestígio, mais do que por outra coisa – em função do progresso dos mais pobres, essa multidão despossuída que na última década conseguiu retirar uma fatia um pouco mais larga do bolo da riqueza do país.
Em 2010, a vitória de Dilma Rousseff foi saudada em São Paulo por um grito no twitter: “Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!”, escreveu uma estudante de Direito. Três anos mais tarde, ela foi condenada um ano e cinco meses de prisão, mas teve a pena transformada em prestação de serviços comunitários.
“O que perturba os espíritos lógicos é a indiscutível atração que esses movimentos exercem sobre a elite “, escreveu Hanna Arendt.
Richard Sennet, um dos principais estudiosos das sociedades contemporâneas, definiu o ressentimento como a convicção de que determinadas reformas em nome do povo “traduzem-se em conspirações que privam as pessoas comuns de seu direito e seu respeito.” Os benefícios oferecidos aos mais pobres resultam em insegurança e insatisfação por parte dos cidadãos que estão acima das políticas sociais dirigidas às camadas inferiores, explica Sennet, para quem essas pessoas tem o sentimento de que o governo “não conhece grande coisa de seus problemas, apesar de falar em seu nome.”
Mas quais seriam estes problemas? Hanna Arendt falou em “amargura egocêntrica.”
Na decada de 1950, poucas medidas de Getúlio Vargas despertaram o ódio de seus adversários como a decisão de aumentar o salário mínimo em 100%. Pouco importava que esse número se baseasse na inflação do período anterior, de inflação altíssima. A questão é que, com um salário desses, um operário da construção civil poderia ganhar o mesmo que um militar de baixa patente e outros funcionários públicos — e isso era inaceitável num país onde o trabalho de um pedreiro era visto como a herança da escravidão.
O fim da história nós sabemos.
sábado, 11 de outubro de 2014
Carta (e-mail) à meu tio...
Por que não votar no PSDB...
Oi, eu falei que ia enviar algumas coisas e aqui estão...
Infelizmente aqui no Brasil, como em muitos outros países, a mídia é cada vez mais partidária e influencia manipulando as informações para convencer o povo de que seus candidatos (que representam os empresários) são os melhores. Claro, a família Roberto Marinho (donos da globo, influentes na veja e folha de São paulo) é a família mais rica do Brasil! E querem continuar assim, dessa forma, é melhor eleger um governo para elite do que para o povo.
E isso nem é só os brasileiros "comunistas que afirmam, na década de 90 a BBC de Londres fez um documentário afirmando que a Globo elegeu o Collor e apoiou a ditadura, na época o vídeo foi proibido no Brasil, mas agora com o youtube...
Muito além do cidadão Kane:
No governo FHC tivemos a inflação (de verdade), o desemprego, e a privatização que causam consequências até hoje. Foram nos últimos anos, no governo do PT (que está longe de ser comunista, mas zelam por um governo para questões sociais), as pessoas passaram a comprar mais, viajar (foi quando fui à Portugal); entrar na faculdade agora é mais acessível com cotas para alunos provenientes da escola pública nas universidades públicas (pois antes só entravam filhinhos de papai) e programas de bolsa como prouni nas universidades particulares. Eu, com 29 anos, já tenho 2 graduações, 2 especializações e mestrado, além de já ter viajado para diversos lugares no Brasil e para fora do Brasil, graças a meus esforços, mas também as políticas públicas do governo.
Este ano nas eleições, o negócio está tão sujo que um grupo de pesquisas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (sem filiação partidária) criou um site para demonstrar dados e gráficos das mídias nestas eleições em que comprovam que a globo em seu jornal nacional falou literalmente mal da Dilma 490 vezes, da Marina (79) e do Aécio apenas 39 (seu candidato). Lembrando que suas propostas são as mesmas do FHC que entregou boa parte do Brasil aos norte americanos e levou um sermão do Bill Clinton ao acabar com a imagem do próprio país:
Manchetometro (site do grupo de pesquisa): http://www.manchetometro.com.br/
Vídeo FHC e Clinton
No governo FHC tivemos a inflação (de verdade), o desemprego, e a privatização que causam consequências até hoje. Foram nos últimos anos, no governo do PT (que está longe de ser comunista, mas zelam por um governo para questões sociais), as pessoas passaram a comprar mais, viajar (foi quando fui à Portugal); entrar na faculdade agora é mais acessível com cotas para alunos provenientes da escola pública nas universidades públicas (pois antes só entravam filhinhos de papai) e programas de bolsa como prouni nas universidades particulares. Eu, com 29 anos, já tenho 2 graduações, 2 especializações e mestrado, além de já ter viajado para diversos lugares no Brasil e para fora do Brasil, graças a meus esforços, mas também as políticas públicas do governo.
A copa no Brasil foi um sucesso, não para mostrar nosso futebol que está uma porcaria, mas que o Brasil não é terra de índio, canibal, futebol e mulher pelada como todos pensam lá fora. Mas um país que está sendo visto economicamente lá fora, haja vista que os Estados Unidos já está de olho em nosso petróleo, com o pré-sal que trará os royalties para educação e saúde e que o senhor da oposição com certeza quer privatizar. A privatização do PSDB nos acarreta hoje pagar mais de 100 reais de pedágio em estradas concedidas só entre Santos e São Carlos (cerca de 5 horas de viagem).
O cadidato eleito senador pelos paulista raivosos do PT neste ano, tem provados no livro "privataria tucana" (link abaixo) alguns de seus podres, assim como o governador do estado reeleito que agora nos deixou sem água, afirmando que está tudo sob controle! O problema é que os paulistas quiseram a independência do Brasil em 1932 e não conseguiram... agora, a maioria sempre vota contra qualquer partido considerado mais "progressista", são reacionários e muitos querem a volta da ditadura (teve até uma marcha pela ditadura neste ano).
Seguem alguns links com blogs em que encontramos informações menos interessadas, pois não ganham dinheiro com isso...
De fato, alguns "ricos" estão muito incomodados em ver tanto pobre nos aeroportos, comprando carro, entrando na faculdade... então, vamos votar no PSDB, que ele governa para os ricos.
PS: no estado em que ele era governador, Minas Gerais, quem ganhou as eleições foi a Dilma... por que será?
Bom seguem dois livros abaixo:
http://privatariatucanaolivro2.files.wordpress.com/2011/12/a_privataria_tucana_-_amaury_ribeiro_jr1.pdf (privataria tucana)
http://www.flacso.org.br/dez_anos_governos_pos_neoliberais/archivos/10_ANOS_GOVERNOS.pdf (10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil)
Espero que tenhas paciência de ler o que estou enviando e entenda porque toda sua família aqui no Brasil, ao menos no morro José Menino, prefere votar no PT, afinal, não somos empresários...
Bjsjsjsjsjs
E se repete ...
Apesar de falar das eleições de 2010, algumas coisas são tão atuais, como a intolerância e baixeza da direita...
Quem não passa fome não pode falar da fome. Quem não precisa de programas sociais não tem argumento para falar mal destes, é obsceno!
Quem não passa fome não pode falar da fome. Quem não precisa de programas sociais não tem argumento para falar mal destes, é obsceno!
Verdade é para a democracia e só quem dá valor a esta pode lutar por um país do povo.
Onde estava o candidato da oposição nesta época? O que será que estava fazendo para "garantir a democracia"?
"A desinformação facilita o trânsito da intolerância"... parece tão atual esta fala...
"A verdade é filha do tempo e não da autoridade"
terça-feira, 7 de outubro de 2014
O berço da intolerância e ignorância... os que votaram em São Paulo ...PSDB
“Nordestinos malditos votam em Dilma, espero seca pra sempre”
publicado em 6 de outubro de 2014 às 20:26
sugerido por Marcelo Salles, do diário carioca Extra:
Publicado em 06/10/14 11:35 Atualizado em 06/10/14 12:08
Nordestinos são alvo de racismo nas redes sociais após vitória de Dilma na região
Dilma Roussef e Aécio Neves vão disputar a Presidência da República no seguno turno das eleições 2014. Mas a vitória esmagadora do petista sobre o tucano nas regiões Norte (onde ela teve 50,52% dos votos e Aécio, 28,26%) e Nordeste (onde Dilma ganhou com 59,58% dos votos e o tucano, 15,40%), gerou uma onda de comentários preconceituosos nas redes sociais contra os moradores da região.
Um Tumblr foi criado na madrugada desta segunda-feira para reunir as mensagens ofensivas. A página “Esses nordestinos” critica e ironiza a postura dos internautas que usaram o racismo para reclamar dos resultados.
Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, Aécio manteve-se à frente da petista. Ele venceu com margem apertada no Sudeste, onde terminou com 39,4% e Dilma com 32,43%; no Sul, com 47,21 contra 36,32 para a presidente e no Centro-Oeste, onde obteve 40,99 das intenções e a candidata do PT, 32,55% dos votos válidos.
O racismo é crime previsto na Lei nº. 7.716/89, que pune a prática e a incitação de discriminação de raça, cor, religião e também procedência nacional. A pena varia de dois a cinco anos de prisão e multa. O racismo também é crime inafiançável.
sugerido por Marcelo Salles, do diário carioca Extra:
Publicado em 06/10/14 11:35 Atualizado em 06/10/14 12:08
Nordestinos são alvo de racismo nas redes sociais após vitória de Dilma na região
Dilma Roussef e Aécio Neves vão disputar a Presidência da República no seguno turno das eleições 2014. Mas a vitória esmagadora do petista sobre o tucano nas regiões Norte (onde ela teve 50,52% dos votos e Aécio, 28,26%) e Nordeste (onde Dilma ganhou com 59,58% dos votos e o tucano, 15,40%), gerou uma onda de comentários preconceituosos nas redes sociais contra os moradores da região.
Um Tumblr foi criado na madrugada desta segunda-feira para reunir as mensagens ofensivas. A página “Esses nordestinos” critica e ironiza a postura dos internautas que usaram o racismo para reclamar dos resultados.
Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, Aécio manteve-se à frente da petista. Ele venceu com margem apertada no Sudeste, onde terminou com 39,4% e Dilma com 32,43%; no Sul, com 47,21 contra 36,32 para a presidente e no Centro-Oeste, onde obteve 40,99 das intenções e a candidata do PT, 32,55% dos votos válidos.
O racismo é crime previsto na Lei nº. 7.716/89, que pune a prática e a incitação de discriminação de raça, cor, religião e também procedência nacional. A pena varia de dois a cinco anos de prisão e multa. O racismo também é crime inafiançável.
- fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/nordestinos-malditos-votam-em-dilma-espero-seca-pra-sempre.html
Bajonas Teixeira Junior: Subida de 14,5 pontos de Aécio em 72 horas precisa ser investigada
publicado em 7 de outubro de 2014 às 21:24
O parodoxo de Aécio (ou: por que investigar os resultados do primeiro turno)
Aécio ganhar 14,5 pontos percentuais em 72h, sem nada capaz de explicar tal ascensão, “desafia a lógica e os fatos”, diz professor, estranhando o silêncio sobre a diferença entre votos dados ao tucano e o que previam as pesquisas
por Congresso em Foco | 07/10/2014 12:19
por Bajonas Teixeira de Brito Junior *
Imagine-se que um grupo de especuladores do mercado financeiro se dispusesse a manipular a eleição presidencial brasileira.
Supondo que isso seja tecnicamente possível, pelo menos a quem se disponha a investir alguns milhões de dólares para ganhar de volta algumas centenas, talvez sequer fosse percebido pelas antenas sensíveis do país.
A julgar pela excitação infantil dos comentaristas da Globonews ontem enquanto avançava a apuração da eleição presidencial, a capacidade de dar uma braçada contra a maré ― não diremos nadar, o que seria pedir demais ― foi definitivamente extinta da mídia brasileira.
Ao invés de analisarem a situação, repetiram o mesmo mantra da “desidratação de Marina” e fingiram que Dilma não existia. Tudo parecia tão óbvio que dava para desconfiar.
Na segunda-feira (6) posterior ao resultado do primeiro turno, a bolsa subiu quase sete pontos e o dólar caiu significativamente.
O contrário tinha acontecido na semana passada, na segunda, 29 de setembro, com baixas febris em ações, incluindo bancos privados (o Unibanco caindo 7.03%, o Bradesco recuando 7,03%) e estatais, como a Eletrobrás e a Petrobras (essa liderou a queda com 11,7%). O Banco do Brasil também caiu, 8,54%.
Manipular nesse cenário, o da sétima economia mundial e um dos países com menor nível de controle e fiscalização, não promete pouco. As manipulações existem, ou melhor, as manipulações são a normalidade do nosso dia a dia.
A imprensa, os partidos, os candidatos, os marqueteiros manipulam. O que foge à normalidade não é a manipulação, mas as grandes manipulações.
No Brasil, basta lembrar as bombas nas torres de transmissão de Furnas Centrais Elétricas em setembro de 1998. Em escala internacional, e incomparavelmente mais sofisticada, tivemos em abril de 2013 a invasão da conta do Twitter da agência norte-americana Associated Press (AP) e a informação de que a Casa Branca sofrera um atentado, e que Barack Obama estaria entre os feridos.
O índice Dow Jones chegou a perder 130 pontos, e foram atingidos também o S&P 500 e o índice Nasdaq. Com o desmentido da Associated Press, as ações voltar a subir. Quem comprou na baixa e vendeu na alta, no breve espaço entre a notícia e o desmentido, obteve lucros astronômicos.
“Quem toma a sério a ideia de que, numa reta final sem novidades, o pacato e sorridente Aecinho poderia passar de 15% para 33,5% em três semanas?”
Penso que quem admitir, por hipótese, uma manipulação nas eleições brasileiras acreditará menos em milagres do quem tomar a sério a ideia de que, numa reta final sem novidades, depois de debates sem sobressaltos, na ausência de escândalos e comoções, o pacato e sorridente Aecinho poderia dar um salto tão extraordinário, mais que dobrando suas intenções de voto, e passando de 15% em 12 de setembro para 33,5% em 5 de outubro.
Uma bagatela de 18,5 pontos a mais em coisa de três semanas.
Quem algum dia apostaria em tamanho despautério? O panteão reunido das entidades sobrenaturais mineiras – O Chupacabra, a Mula sem Cabeça e o Zé Arigó ― não seria capaz de produzir tal prodígio. Ainda mais que não ungiram Aécio nem em seu próprio estado, onde Dilma ganhou.
Antes de entrar na análise propriamente dita, me parece interessante observar que o termômetro mais sensível que temos para a eleição, o seu impacto sobre o Facebook, não mostrou qualquer alteração em benefício de Aécio.
No domingo, constava que na última semana Dilma apareceu nele com quase 11 milhões de menções (46%), Marina, com pouco mais de 6,5 milhões (28%), e Aécio com quase 6 milhões (26%).
Nas últimas 24 horas antes da eleição, que poderia ter mostrado fortíssima oscilação em favor de Aécio, também nada de excepcional se verificou: Dilma teve 4 milhões de menções (49%), Marina 2,2 milhões (27%), e Aécio 2 milhões (24%).
Se algo pode ser deduzido daí, é que Dilma cresceu 24 horas anteriores à eleição, enquanto Marina e Aécio mostraram uma discreta imobilidade. Nunca, porém, que Aécio disparara em uma velocidade tão grande que não deixaria digitais, rastros ou qualquer marca no Facebook.
Podemos aproximar mais a linha do tempo, reduzindo as margens para analisar melhor o paradoxo aeciano.
Na pesquisa Datafolha do dia 30 de setembro, Aécio apareceu com 20% das intenções de voto. Bastante distante do resultado final de 33,5%. Um crescimento de 20 para 33,5 pontos percentuais em uma semana certamente é coisa raríssima nos anais da crônica de eleições pelo mundo.
Talvez na derrota de Cidadão Kane nas eleições em que era favorito absoluto. Mas ali tem o escândalo de uma vedete dentro do armário, que os inimigos vão buscar. E, como dizem os franceses, foi preciso fazer só o óbvio: cherchez la femme. Mas aqui estamos Muito além de cidadão Kane. Nada disso ocorre. Não há vedete nem dançarina, nenhum escândalo, nenhuma revelação chocante.
A situação desafia todos os cânones da fria razão. Recapitulemos brevemente os dados mais significativos sobre a evolução dos candidatos.
Na pesquisa do Datafolha de 10 de setembro, tínhamos Dilma com 36%, Marina com 33% e Aécio com 15%. Já dois dias depois, em 12 de setembro, na pesquisa do Ibope, Dilma subiu para 39%, Marina caiu para 31% e Aécio continuou com seus 15%. Nova pesquisa do Datafolha em 19 de setembro, mostrou que essa tendência se confirmava: Dilma 37%, Marina, 30%, e Aécio, 17%. Dentro da margem de erro, Dilma poderia estar com 39, dois pontos para mais. Aécio com 19, e Marina, com 28. Seria o esperado.
É quase o que se tem na pesquisa do Datafolha de 23 de setembro: Dilma aparece com 38%, Marina 29% e Aécio 19%. Assim, verifica-se uma tendência à queda de Marina, refletindo os tropeços que trouxeram luz sobre as inconsistências da candidatura.
Até aqui, salvo a virada messiânica que fez Marina ascender às grimpas, explicável numa população supersticiosa que se alimenta de novelas há tanto tempo, tudo é bem plausível.
Até mais que isso, a queda de Marina parecia refletir uma guinada em direção à realidade contra o encantamento do mundo. O surto, tudo indicava, tinha dado lugar à lucidez meridiana.
Para confirmar esse diagnóstico, tivemos duas pesquisas atestando a mesma tendência, ambas divulgadas no sábado dia 4, ou seja, um dia antes da eleição do domingo, 5.
A pesquisa Ibope, dava Dilma com 46% dos votos válidos e Aécio com 27% e o Datafolha apurava 44% dos votos válidos para Dilma e 26% para Aécio.
Desprezando o fato de que as pesquisas não tratam ambas de votos válidos, mas ficando apenas na proporcionalidade que indicam, Dilma foi de 37 a 46, entre 19 de setembro e 04 de outubro, subindo 9 pontos. Aécio, foi no mesmo período de 19 a 27, ganhando 8 pontos. Nada, portanto, que fugisse ao script da nossa vã filosofia e da clarividência científica. Artigo sobre a pesquisa no G1 começava com as seguintes palavras:
“Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas neste sábado (4) mostram que a candidata Dilma Rousseff (PT) continua na liderança isolada na disputa pela Presidência da República, mas ainda não tem pontuação suficiente para vencer no 1º turno.”
Note-se que é dito que Dilma ocupa a “liderança isolada”. Por mais que o movimento fosse de ascensão para Aécio, não chegava a ser um movimento vertiginoso e irrefreável. Tanto mais que Dilma movia-se também em sentido ascendente.
Portanto, a subida de Aécio não se explica por uma brusca queda de Dilma. Agora, a passagem de Aécio, tomando os dados do Ibope, de 19% no dia 2 de outubro para 33,5% no dia 5, desafia toda sanidade.
São as leis do mundo reais, tridimensional, movido por causas e efeitos, que são vilipendiadas. Em suma, a subida de 14,5 pontos em três dias, 72 horas, é ridícula.
Nem Marina, com a hecatombe da morte de Eduardo Campos, passou por uma virada tão estrambótica.
Há ainda o agravante de que no caso de Aécio, nada de comovente ocorreu. Nenhum fenômeno (natural ou sobrenatural) que pudesse abalar, chocar, desestabilizar uma parte do eleitorado foi verificado.
Foram debates mornos, nada eletrizantes. Como é possível que, em condições tão sóbrias e mundanas, tão contidas dentro das rédeas da previsibilidade, o cavalo do imprevisível tenha desembestado?
Aécio não teve nenhum desempenho brilhante nos debates. Nem Dilma foi submetida a qualquer rolo compressor. Nada ocorreu fora do riscado. Tudo normal. Ora, a natureza não dá saltos. E como explicar tanta bananada para tão pouca banana, como dizia minha avó? Se trata de um efeito sem causas? Mas não existem efeitos sem causas, assim como não existe mula sem cabeça. Até a mágica, que parece não ter causas, é feita a partir de truques de manipulação muito concretos.
Se o empate técnico de Marina e Aécio só foi registrado na pesquisa divulgada na quinta-feira dia 2, vamos crer que na data da eleição, três dias depois, Aécio estaria com 34% dos votos e Marina com 21%, ou seja, uma diferença de 13 pontos percentuais em 72 horas?
E logo Aécio, tão pacato, tão pouco dado a arroubos e sobressaltos.
Como seria ele capaz de provocar esse estouro da boiada? Isso é absurdo. Por mais que o Brasil esteja habituado, faz muito tempo, às formas mais variadas de demência, despautério, despropósito, alucinação e o mais, não se deve aceitar passivamente uma situação tão despropositada. Seria o cúmulo da ingenuidade correr para dizer que os institutos de pesquisa erram quando, para qualquer observador sereno, são os fatos, em especial as percentagens, que se mostram suspeitos.
“Nos lugares em que se esperaria uma maior maturidade da classe média, ela se mostrou o segmento social mais perdido”
Da minha parte, não sei por que o silêncio paira tão espesso sobre fatos tão óbvios, e ninguém levanta a voz para dizer que o rei está nu.
Talvez isso se deva ao fato de a classe média brasileira, o locus de onde costuma sair aquilo que se chama opinião pública, tenha perdido de vez a capacidade de refletir.
Dificilmente essa eleição deixará de entrar para a história brasileira como um ponto de mutação.
Não evidentemente da política, que continuará marcada pela força do latifúndio (agronegócio), das empreiteiras e da corrupção.
O que se cristalizou com uma força assustadora foi o completo esvaziamento do senso da classe média ― não estou falando em senso crítico, mas apenas na modesta capacidade de julgamento normal, médio, de qualquer cidadão.
Esse déficit parece ter sido mais sentido nos centros mais urbanizados onde, pelas teorias clássicas da sociologia, seria menos esperado.
Ou seja, nos lugares em que se esperaria uma maior maturidade da classe média, ela se mostrou o segmento social mais perdido.
Certamente essas eleições se desenvolveram como Janus, com duas faces, uma muito marketizada, colorida e sorridente, e outra tenebrosa, pontuada pela desesperança e pela cruel constatação da falta de opção.
O eleitor se viu emparedado entre o deserto e a miragem, e talvez, no fim, tenha preferido mergulhar no delírio. Basta analisar minimamente o perfil dos candidatos para ver que “grandes são os desertos”.
Raspando um pouco a maquiagem colorida, os candidatos aparecem como figuras essencialmente retrógradas e exemplos muito límpidos da velha tradição da política brasileira. A tradição dos herdeiros e apadrinhados.
Dilma, evidentemente, sem nunca ter ocupado cargo eletivo, nem de vereadora, chegou à presidência por milagre emanado de Lula.
Aécio, que também nunca precisou fazer força pelo voto, embora tenha sido eleito várias vezes, é o neto ungido pelo avô Tancredo. Na verdade, é quase um sarcófago vivo que carrega as cinzas e as relíquias de prestígio do antepassado.
Marina (a única para quem a alcunha de herdeira seria forçada, ao menos até sua parceria com a herdeira do Itaú) é a fiel depositária de vontade póstuma de Eduardo Campos que, por sua vez, foi o delfim do avô, Miguel Arraes, e, por fim, Luciana Genro, que aparece na rabeira, é filha de Tarso Genro, governador, ex-ministro da Educação, ex-ministro das Relações Institucionais, ex-ministro da Justiça, ex-presidente nacional do PT.
Nesse quadro, ainda mais considerando a falta quase completa de programa inovador dos partidos, não se vê nada que pudesse apontar alguma luz no fim do túnel.
Em torno desses personagens com clara fixação nas modalidades antigas de identidade política, uma classe média tresloucada se viu chamada a decidir.
Ela poderia ter sido o fiel da balança, mas foi na verdade o biruta de aeroporto, aquela touca sem cabeça que indica para onde apontam os ventos.
Assim, essa cabeça de vento, sem peso, sem decisão, sem lastro, apontou em diversas direções, subindo e descendo à força das imagens construídas pelo momento, pelas ênfases da mídia ou pelo pânico de boiada.
Extremamente gelatinosa e volúvel, essa classe média migrou de Aécio para Marina, por motivos messiânicos logo depois da morte de Eduardo Campos.
O avião que caiu dos céus seria a estrela cadente, sinal celeste seguro de que Marina era a eleita do senhor.
Agora é ver se o resultado das eleições será aceito por todos os brasileiros, como se o país fosse formado por milhões de aloprados espalhados por vasto território. Quem cala consente e aceita.
O mais provável é que o fetichismo da modernidade cosmética, das urnas eletrônicas hermeticamente lacradas e da infalibilidade dos tribunais superiores, como a antiga infalibilidade do papa, já de antemão tenham vacinado o eleitorado contra qualquer fagulha reflexiva.
Mas se até os Estados Unidos não se vexou de proceder a uma recontagem de votos, reconhecendo que através dela se conferia legitimidades às eleições presidenciais, não se vê motivos que impediriam de colocar a questão para o Brasil.
* Bajonas Teixeira de Brito Junior é doutor em Filosofia, duas vezes premiado pelo Ministério da Cultura por seus ensaios sobre o pensamento social e cultura no Brasil, professor universitário e escritor.
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fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/bajonas-teixeira-junior-subida-de-145-pontos-de-aecio-em-72-horas-precisa-ser-investigada.html
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