sábado, 22 de novembro de 2014

Recife novo?

Falem do SUS… Turista dá à luz por acaso nos EUA e recebe a conta: R$ 2,4 milhões

Falem do SUS… Turista dá à luz por acaso nos EUA e recebe a conta: R$ 2,4 milhões

20 de novembro de 2014 | 13:05 Autor: Fernando Brito
prematuro
A classe média deslumbrada, que quer comprar enxoval de bebê nos EUA – como os juízes que reclamam de não poder comprar ternos em Miami – deveria prestar atenção na terrível matéria publicada hoje emO Globo e ver aonde  a gula da medicina privada pode chegar.
A turista canadense Jennifer Huculak-Kimmel, grávida, viajou com o marido para passear no Havaí. Prudente, fez um seguro-saúde com a empresa Blue Cross.
Por acaso – e possivelmente por uma infecção urinária contraída durante a gravidez – ocorreu um inesperado estouro de bolsa e ela teve de fazer um parto prematuro.
ler...http://tijolaco.com.br/blog/?p=23168 

Vunesp: Quando o vestibular ajuda a espalhar preconceitos

publicado em 20 de novembro de 2014 às 11:51
Carta Aberta à VUNESP, Professores e Vestibulandos
do blog da Maria Frô
Partindo do real papel do vestibular na sociedade brasileira, qual seja, selecionar segundo critério meritocrático a entrada de estudantes nas universidades do país, falar desse processo seletivo obrigatório significa compreender que mesmo com a expansão da oferta de vagas efetuada na última década (através do Reuni, Prouni, Fies, entre outros Programas de acesso implementados nas universidades nos últimos anos, sobre os quais cabem críticas relevantes, porém não é o que pretendemos aqui no momento), ela ainda não é suficiente e, portanto, o vestibular continua ranqueando estudantes e deixando um grande número para o lado de fora dos muros das universidades públicas, ratificando a desigualdade econômica, de acesso à educação pública de qualidade, aos bens culturais e a meios de comunicação mais democráticos.
Nesse contexto, as provas dos vestibulares geraram e continuam gerando discussões na sociedade em geral a partir dos temas levantados nas questões de cada ano, (re)colocando muitas vezes assuntos importantes na ordem do dia, com base num conteúdo cientificamente embasado e utilizando-se de autores expressivos da sociologia, filosofia, história, geografia, literatura etc. para fazer com que os candidatos reflitam sobre o que se espera que respondam.
Porém, tendo em vista o último vestibular da Unesp — que coloca em xeque conceitos históricos que refletem a história política, econômica e cultural brasileira — vimos por meio desta carta, nos manifestar a respeito de algumas questões que ferem gravemente a legitimidade do vestibular que oferece acesso a esta Universidade, bem como seu estatuto científico, ambos frutos de conquistas às quais sempre fomos instigados a respeitar e defender, enquanto ex-alunos desta Instituição.
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Na questão 7, a temática da maternidade é apresentada de maneira absolutamente inapropriada para o momento histórico presente em que se coloca a questão de gênero como central nas análises sociais.
Inexplicavelmente a Vunesp recupera uma anacrônica leitura da questão de gênero, concebendo-a a partir de parâmetros naturalizantes.
Mesmo não encontrando qualquer evidência nos processos reais, o vestibulando é obrigado a ratificar uma visão que trata o tema como uma fatalidade biológica, se não mesmo como uma obrigação social ou moral da mulher.
Se a máxima lançada por Simone de Beauvoir, há mais de sessenta anos (“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a fêmea humana no seio da sociedade”), parece não incomodar a comissão elaboradora da prova, nos causa estranheza que não se sintam envergonhados por desrespeitar a obra daquela que foi provavelmente a mais destacada professora da Universidade Estadual Paulista em toda a sua história, Heleieth Saffioti, autora do clássico estudo “A mulher na sociedade de classes: mito e realidade”.
Ainda em relação a esta questão, cabe frisar que não é o acesso — ou falta dele — à educação que faz de um grupo social uma minoria política, mas sim a desigualdade vivenciada na correlação de forças, na distribuição do poder existente na sociedade.
Desse modo, reduzir toda a luta feminina a um singelo pedido por condescendência dos patrões em relação à ‘vocação natural da maternidade’ nos soa inadmissível.
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Na questão 59, existe a tentativa não apenas de suavizar, mas sim de eximir as nações europeias por qualquer responsabilidade sobre as consequências negativas decorrentes do espúrio processo neocolonial que escravizou e explorou diversos povos africanos, bem como as riquezas presentes em seus territórios, culpabilizando-os por sua atual situação de miséria, já que segundo o texto da questão, já haviam ali conflitos instaurados, antes da invasão das potências ocidentais.
Nos sentimos como se a Unesp estivesse simplesmente negando os ensinamentos de referências como Florestan Fernandes (“A integração do negro na sociedade de classes” ou “O negro no mundo dos brancos”), Octavio Ianni (“As metamorfoses do escravo” ou “Cor e mobilidade social em Florianópolis”, em parceria com Fernando Henrique Cardoso), o pluralismo inaugurado por Levi-Strauss (“Raça e história”) e fundamentalmente o método crítico de autores como Walter Benjamin (“Teses sobre a história”) e Edward Palmer Thompson (“A história vista de baixo”).
O autor joga uma nuvem de fumaça sobre a Conferência de Berlim (1884) e a partilha da África, com todas as suas consequências, portanto é negacionista. Depois, espontaneamente, faz uma alusão ao iluminismo (sem citar fontes), e nega os efeitos da presença de oligopólios europeus no Continente.
Ou seja, a análise do texto não se sustenta nem como reles nota de roda pé de estudos consagrados dentro da tradição crítica de interpretação dos processos sociais. E é esta interpretação crítica que vem sendo valorizada em todos os documentos referenciais para o tratamento de tais fenômenos no campo das ciências humanas quando voltadas para o ensino fundamental e médio, para não dizer da educação em geral.
É conhecida de todos nós, trabalhadoras e trabalhadores da educação, a resistência imposta pelas universidades públicas de São Paulo em adotar medidas que favoreçam a inclusão em seu meio de estudantes que fazem parte das minorias políticas, mas nem a tão defendida ‘autonomia universitária’ lhes dá o direito de fazer vista grossa para os Parâmetros Curriculares Nacionais em suas avalições admissionais.
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Na questão 56, chegamos à conclusão de que o debate sobre o multiculturalismo e o relativismo cultural deseja relativizar as construções sociais e políticas mais profundas da Sociedade Brasileira e sugerir uma ‘tolerância aos que intoleram’.
O problema da questão da Vunesp não é quem escreve e nem quem é citado como referência, mas o que se escreve e a maneira como se questiona: o lugar e os termos a partir dos quais se decide formular um problema e transformá-lo em questão para os vestibulandos.
Franz Fanon, lembrando daquilo que certa vez um professor seu lhe disse, afirmou: “sempre que você ouvir alguém maltratar um judeu, preste atenção, porque ele está falando sobre você [um negro]“. Quer dizer, falar de diferença enquanto atraso e barbárie no Iraque pode ser também um jeito de falar, por exemplo, de populações indígenas no Brasil, sobre países ou populações africanas ou afro-brasileiras e por aí vai.
Nossa preocupação com a questão envolve a linguagem e o formato no qual esta foi construída. Tal discurso, defensor do caráter hierárquico no trato das tradições culturais, pode até encontrar amparo ou legitimidade dentro daquela tradição denominada criticamente por Edward Said como ‘orientalista’, mas soa como ‘palavra mofa’ à luz da renovação crítica que a área dos estudos culturais sofreu nas últimas décadas.
Defendemos uma educação plural, que valorize a diversidade inesgotável no campo das ciências. O que não podemos fazer é nos calar diante de uma proposta educativa que se negue a ser crítica!
Esperamos que esta manifestação quebre o silêncio até agora existente a respeito do problema aqui apontado. O corpo docente parece alienado deste debate, não se incomodando com o fato do vestibular estar fazendo chacota aberta das teses e ideias que eles mesmos nos ensinaram nesta instituição que tem tão larga tradição de participação crítica no debate público nacional.
Os estudantes também não se manifestaram publicamente a respeito da questão. Esperamos que o façam a partir de agora, e utilizando os mais variados instrumentos e meios de pressão. Como ex-alunos da Unesp, mas fundamentalmente como trabalhadoras e trabalhadores da educação, nos recusamos a acreditar que auxiliar os alunos a ‘escovar a história a contrapelo’ possa promover a seleção de respostas erradas nas provas admissionais.

fonte:

Cearense de escola pública acerta 95% do ENEM Por isso os paulistas como o Cerra boicotaram o ENEM.

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A ficha da biblioteca, lugar preferido de João na escola, já vai na segunda folha e ultrapassa os 40 livros (Foto: Camila de Almeida)


Conversa Afiada reproduz notícia do site O Povo:

O ‘NERD’ QUE ACERTOU 95% DO ENEM


João Vitor dos Santos, 16, acertou 172 questões das 180 do Enem. O estudante do 2º ano de uma escola pública quer cursar Ciências Biológicas

Ver João Vitor falar sobre a recente conquista é assistir à luta entre a timidez do garoto mais acostumado aos livros do que a grandes conversas e o orgulho de quem está vendo o esforço recompensado. O número da vitória é de impressionar: João Vitor acertou 172 questões das 180 que compõem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O equivalente a 95,5% de acertos. Mas João Vitor Claudiano dos Santos, 16, aluno do 2º ano da Escola de Ensino Médio Governador Adauto Bezerra, ainda não consegue mensurar o significado do feito.


O menino agora espera o resultado oficial, que deve sair em janeiro de 2015, mas, em um comparativo, João Vitor ultrapassou os 164 acertos da estudante mineira Mariana Drummond, que conquistou o primeiro lugar no Enem 2013. A nota final ainda depende do desempenho na Redação, que João acredita ter sido a mais difícil das avaliações.


“Sempre ouvi falar da dificuldade que é o Enem e tinha medo. Mas quando vi, sinceramente, achei muito fácil. Quando corrigi pelo gabarito, não fiquei assustado, apenas lamentei pelas oito (questões erradas)”, diz com a simplicidade de quem dormia em média quatro horas por dia para garantir o bom desempenho, que ele credita também ao apoio recebido dos professores.


A ficha da biblioteca, lugar preferido de João, já vai na segunda folha e ultrapassa os 40 livros. A leitura assídua é o segredo dele. “O que tem de cansativo no Enem são os textos grandes. Então, minha estratégia foi me adaptar à leitura, ler livros grandes, alguns com linguagem rebuscada”.


João, cujo maior orgulho é ter estudado a vida toda em escola pública, ainda não sabe se irá cursar o 3º ano, mas quer fazer Ciências Biológicas e sonha em viajar para o Reino Unido pelo Ciência Sem Fronteiras. Aos 16 anos, ele tem muito bem traçados os planos da vida. “Sempre me vejo fazendo especialização em bioquímica e biologia molecular. Quero ser pesquisador e estudar o resto da vida”.


Criado pela mãe, a aposentada Ana Maria Santos, morador do bairro Vila União, quarto de cinco irmãos, João será o primeiro da família a ingressar no ensino superior. Os estudos foram, para ele, a forma de transformar o próprio destino. “Sou um garoto que não conheceu o pai, que sempre sofreu bullying por ser nerd, por causa do cabelo, do sapato, da magreza. O estudo não combateu minha timidez, mas me ajudou a ser feliz”.


Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/ 

domingo, 2 de novembro de 2014

Pedir ditadura na democracia é fácil... quero ver é fazer o contrário: Dilma fez!!! rsrs

SP não vai esperar 4 anos. 

“SOS Forças Armadas”

A questão de SP é a perda de poder. Por isso, quer sair do Brasil
Sugestão de amigo navegante

Cerca de 2.500 pessoas foram às ruas de São Paulo seis dias depois da eleição para pedir um Golpe Militar.

A reunião foi convocada nas redes sociais.

“Vai para Cuba”.

“Impeachment já !

“Fora ladrões do PT. Fora Dilma e Lula”.

“SOS Forças Armadas”.

Jai Bolsonaro, filho de Bolsanaro e ele próprio deputado federal pelo PP-RJ, disse que se seu pai fosse candidato a Presidente ele teria “fuzilado” Dilma.

O perito Molina, aquele que referendou a fraude da bolinha de papel do Cerra e do Gilberto Freire com “i”, (no ABC) na eleição de 2010, tambem subiu no carro de som para dizer que as urnas são “fraudáveis”…

(Claro, o Brizola sempre disse: urna sem papelzinho é fraude !)

Navalha
São Paulo não pode esperar.
Um de seus deputados federais exigiu a recontagem de votos – o que oTSE considerou uma farsa …
Um Golpe provisoriamente frustrado.
Um de seus ministros no Supremo articula com a liderança derrotada e ressentida na Câmara uma PEC da Bengala. – outro Golpe.
Na mídia impune, o PiG não descansa.
O PiG não aguenta 4 anos de Dilma, com ou sem (mais provável) Ley de Médios …
Sem o Banco do Brasil e o BNDES, a Globo não sobrevive a mais quatro anos.
A única saída é o Golpe – com ou sem a Patricia Poeta, nova “entretenedora” da Globo …
Hoje, são 2.500 na ruas.
Amanhã, 25 mil.
Breve 250 mil.
São Paulo própria não aguenta mais quatro anos de expansão acelerada do Rio, do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
A questão de São Paulo é a perda de poder econômico e, portanto político.
São Paulo não teve candidato a Presidente …
(Quer dizer, se não considerarmos o cerrista Eduardo Jorge e seus congêneres com e sem bigodes …)
Po isso, São Paulo reage.
É a única locomotiva parada.
Basta ir ao Rio.
Passar quarenta e oito horas.
E comparar o volume de obras no Rio com o de São Paulo.
A modernização.
A criação de espaços urbanos de lazer e cultura.
A multiplicação de meios de transporte de massa.
A recuperação de áreas degradadas.
São Paulo não pode ir ao Rio.
São Paulo não pode sair de São Paulo.
Por isso, São Paulo quer sair do Brasil.

Paulo Henrique Amorim

Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/

A praça da Independência em Santos nunca foi tão linda e vermelha!!! Chora coxinha e aprenda a perder!!

É DILMA SIM, POR QUE NÃO PENSO SÓ EM MIM!!
CHORA NA CANTAREIRA...
O AMOR VENCEU O ÓDIO...
QUEM NÃO PULA É TUCANO...
CHORA COXINHA...
HEI, LOBÃO, PEGA O AVIÃO...
O POVO NÃO É BOBO, ABAIXO A REDE GLOBO, E LEVA A VEJA E FOLHA JUNTO!!