sábado, 26 de fevereiro de 2011

ZEITGEIST - mais um

Há alguns meses postei aqui um documentáfio, ou filme, bastante polêmico chamado Zeitgeist. Agora, lançaram um novo, uma continuidade com novas questões das ideias produzidas na sociedade:



Para lembrar... o Zeitgeist e Addendum





A ignorância cega política e social, mais uma vez "justificada" religiosamente...


Do senador Magno Malta, sobre o projeto contra a homofobia: “Querem legalizar a pedofilia, o sado-masoquismo”

Nesta semana o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) fez seu discurso de estreia na Câmara anunciando-se como o primeiro homossexual assumido do Congresso Nacional, “sem homofobia internalizada”, e que terá como prioridade no mandato a luta pelos direitos de LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) conseguiu desarquivar o projeto que criminaliza a homofobia.
Novos tempos?
Quem sabe…
O senador evangélico Magno Malta (PR-ES), que integra a auto-denominada Frente da Família, argumenta que a aprovação do projeto implicaria a legalização da pedofilia, do sado-masoquismo e da bestialidade.
Numa rápida entrevista ao Poder Online, no Cafezinho do Senado, ele diz não ter dúvidas de que o projeto será arquivado:

E a nova realidade democrática...




fonte de pesquisa: http://colunistas.ig.com.br/poderonline

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CHARLES CHAPLIN...

 

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E ainda duvidam da força e voz popular...

Pressionado pelo povo, Mubarak renuncia ao poder no Egito

Um dia após anunciar o "fico" em pronunciamento à TV estatal, o presidente do Egito, Hosni Mubark, renunciou ao cargo nesta sexta-feira. Ele estava havia 30 anos no cargo. A renúncia foi anunciada pelo vice-presidente Omar Suleiman, que também deixou o governo.

  • Veja no site da Al Jazeera as imagens ao vivo da festa no Egito


  • O governo será exercido por um conselho das Forças Armadas. Segundo uma fonte da Agência Reuters, o ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantawi, vai chefiar o Conselho Militar. De acordo com a rede de televisão Al Arabiya, Conselho Militar vai demitir o gabinete e suspender as duas casas do Parlamento. A TV acrescentou que o Conselho Militar vai administrar o país com o chefe da Suprema Corte Constitucional.
    Mubarak tentava uma saída honrosa, mas não resistiu à pressão da população, há mais de duas semanas aglomerada na praça Tahir, no Cairo, e em diversas outras cidades do país. Relatos dão conta de que 14 milhões de egípcios saíram às ruas nesta sexta-feira exigindo a renúncia de Mubarak.
  • Curiosidades sobre Mubarak


  • Logo após o anúncio, os milhares de manifestantes festejaram agitando bandeiras, gritando, rindo e se abraçando. "O povo derrubou o regime", gritava a multidão na Praça Tahrir, de acordo com relato da agência Reuters.
    Em pronunciamento na TV, Suleiman disse que o presidente "decidiu deixar o cargo de presidente da República".
    O vice acrescentou que Mubarak passou o poder ao Supremo Conselho Militar para administrar a nação durante "as difíceis circunstâncias que o país está atravessando".
    Veja algumas imagens dos protestos na Praça Tahir, no Cairo:
    Cronologia do conflito
    A onda de protestos contra o ditador egípcio Hosni Mubarak no Egito eclodiu no dia 25 de janeiro. As manifestações que pedem o fim da permanência do líder no poder - que já dura 30 anos - ecoavam os protestos que haviam derrubado o líder da Tunísia duas semanas antes.
    Só nos primeiros dois dias de protestos, cerca de 500 manifestantes foram presos. Segundo a ONG Human Rights Watch, 297 pessoas morreram nessas quase três semanas de conflito.
    No dia 28, Mubarak demitiu todo o seu gabinete e começou a formar um novo governo. As mudanças não aplacaram os manifestantes, que continuaram a pedir a renúncia do presidente.
    No dia primeiro de fevereiro pelo menos um milhão de pessoas foi às ruas, em cenas nunca vistas antes na história moderna do país, exigindo em uníssono a renúncia de Mubarak. Só na cidade do Cairo ao menos 500.000 pessoas concentraram-se na praça central Tahrir para a chamada "marcha do milhão", convocada pela oposição. Em Alexandria, a segunda maior cidade do país, de 400.000 a 500.000 pessoas foram para as ruas neste dia.
    Há uma semana, Mubarak disse que gostaria de renunciar, mas que teme o caos no país caso deixe o poder. "Estou cheio. Depois de 62 anos no serviço público, eu tive o suficiente. Quero sair", afirmou à jornalista Christiane Amanpour, da rede norte-americana ABC.
    Na última sexta-feira o oposicionista e ganhador do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei disse que poderia concorrer nas eleições presidenciais do Egito se o povo assim o pedisse, rejeitando a notícia veiculada por um jornal austríaco de que não disputaria o cargo.
    Durante a crise o governo interrompeu o acesso à internet e o sinal de telefones celulares para tentar atrapalhar os planos dos manifestantes.
    Com informações da Agência Reuters

    fonte: http://br.noticias.yahoo.com

     

    quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

    HENFIL - vale a pena relembrar, muito mais conhecer...

    Henrique de Sousa Filho, mais conhecido como Henfil (Ribeirão das Neves, 5 de fevereiro de 1944Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1988), foi um cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro.


    FRASES DE HENFIL:


    Tem esse negócio chamado década, década de 60, década de 70... que década o cacete! Não existe isso. E eu não tenho 39 anos. Eu tenho milhões de anos, já tenho conhecimento mínimo suficiente para saber que sou fruto genético de uma ameba. Não sou filho de Dona Maria da Conceição. Sou filho de uma ameba há trilhões de anos. Não tenho 39 anos, tenho trilhões de anos.


    O surgimento do PT brasileiro é apenas o embrião de uma série de movimentos nesse sentido que vão surgir no Brasil e que já surgiram no mundo, que é a união entre os operários e camponeses, com escritores, jornalistas etc. Então eles procuram denegrir dizendo que intelectual é uma coisa ruim, uma coisa suspeita, que é uma coisa ilegal, o operário estar do lado do intelectual. Então eu descobri uma coisa óbvia: o contrário de intelectual não é operário, o contrário de intelectual é vegetal, logo, todos somos intelectuais, só a pedra
    não é.

    O Lula é tão intelectual que foi capaz de fundar um partido e é um guia hoje, uma vanguarda no pensamento político brasileiro muito maior do que qualquer Fernando Henrique Cardoso, que é o chamado intelectual.

     Deus, que é homem, arrumou barro para brincar de fazer a Terra, os seres humanos, deu o sopro, aquelas coisas... Nossa Senhora não precisou fazer nada disso. Simplesmente gerou Jesus Cristo, só isso e já fez tudo. O fato de ter um filho, torna a mulher um ser adulto desde que nasceu...


    A criancice é típica do homem. A mulher nunca foi criança, nunca será criança. Ela vem preparada para ser algo especial no mundo, que, no caso, é uma coisa irreversível; não há nada que possa evitar isso que é o gerar filhos. Ela é mais preparada numa série de coisas. O filho do homem é a bomba atômica, é o plástico...  
     Há um radar coletivo que os pobres têm, e que os ricos não têm, tanto que estão levando o mundo para a própria destruição deles: a classe rica vai ser destruída pela próxima movimentação da Terra. Eles perderam o faro, perderam a sensibilidade porque a morte para eles é uma coisa que não existe.


    Enquanto acreditarmos no nosso sonho, nada é por acaso

    Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.

    Quando eu faço um desenho, eu não tenho a intenção que as pessoas riam. A intenção é de abrir, e de tirar o escuro das coisas.







    A chave para você fazer humor engajado,
    É você estar engajado.
    Não há chance de você ficar na sua casa
    Vendo os engajamentos lá fora,
    E conseguir fazer algo.
    (Henfil, Como se faz humor político)
    Em 1964, começava a ditadura militar no Brasil. Os oficiais linha-dura dominavam o governo e a população protestava contra o regime, organizavam greves e passeatas. Os jornalistas escreviam com ironia as críticas contra os militares e eram censurados ou mandados para o exílio.
    É neste contexto que um dos maiores cartunistas brasileiros publicava suas charges. Henrique de Souza Filho, mais conhecido como Henfil, teve sua vida profissional envolta a um regime ditatorial e seu maior desejo era que a ditadura terminasse. Por isso, fazia charges de situações cotidianas com muito humor escrachado e recheado de críticas. O desenhista costumava dizer que não nasceu no berço das artes gráficas, mas de uma guerra social.
    Henfil iniciou sua carreira em 1964 como revisor na revista Alterosa. Como era uma pessoa inquieta e não entendia muito da função, Henfil passava os dias a desenhar. O escritor Roberto Drummond foi quem reconheceu o talento do então garoto que não acreditava que sabia desenhar. “Eu era um péssimo desenhista. Meus desenhos poderiam servir, no máximo, para um catálogo de esquizofrênicos, ou uma coleção de desenhos de débil mental”, afirmou Henfil à revista Grilo, em 1973.
    O cartunista começou a fazer sucesso com suas charges relacionando futebol com o problema de classes sociais. “Eu quero ser a mão do povo desenhando”, costumava dizer. Henfil era corajoso. Assim como seus irmãos Bentinho (exilado assim que a ditadura entrou em vigor) e Chico Mário, era hemofílico e contraiu AIDS em uma transfusão de sangue nos hospitais, que não tinham muito cuidado em verificar a procedência do material. Henfil usava da doença para desafiar as autoridades e sair ileso das provocações. “A ditadura tinha receio de lidar com Henfil, pois ele era um mártir em potencial. Sendo frágil por conta da hemofilia, qualquer agressão física poderia matá-lo. A ditadura entendia isso. Inquieto, ele sabia tirar partido de tão desfavorável situação para ser mais atrevido e potente em suas seguidas e arriscadas atitudes em nome da liberdade”, conta o cartunista e cientista político Márcio Malta, mais conhecido como Nico e autor da biografia de Henfil, intitulada Henfil – o humor subversivo.
    Apesar disso, Henfil não era um inimigo dos militares. “Muitos militares simpatizavam com as piadas publicadas n’O Pasquim, por exemplo, mas o alto comando não tolerava, censurando muitas vezes e, como é sabido, vigiando de perto os movimentos dos humoristas de esquerda”, conta Nico. Por conta de suas tiras, Henfil recebia telefonemas do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), ameaçando a vida de sua família e amigos. Mas nunca chegou a ser preso.
    O chargista foi um dos responsáveis por introduzir um comportamento que se tornaria a marca registrada d’O Pasquim. Usava de palavras abominadas pela sociedade da época, como cocô, meleca e desenhava gestos considerados obscenos em figuras de padres, os fazia cuspindo, soltando gazes e ensinando a prática do “top-top”.
    Como não poderia deixar de ser, as personagens das charges eram todas politizadas. Uma das séries de maior sucesso do cartunista foi a turma do alto da caatinga, formada pelo cangaceiro Capitão Zeferino, a Graúna e o Bode Orelana, que teciam comentários irônicos principalmente sobre a parte Sul do país, a parcela desenvolvida do Brasil. Por meio destas personagens, Henfil esbravejava contra as desigualdades sociais, o machismo, a corrupção, os latifundiários, a educação burguesa e principalmente contra a censura e, claro, o regime militar.
    A escolha pelo sertão nordestino não foi por acaso. Influenciado por obras como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e filmes de Glauber Rocha, Henfil propunha-se a criticar a excessiva quantidade de teorias que a esquerda importava da Rússia ou Cuba e também criticava a predominância de heróis de quadrinhos estadunidenses. Nico confirma o envolvimento de Henfil nestas questões mundiais. “A obra de Henfil é o que chamo de produção “comprometida”. Um humor que não busca somente o riso, mas também está preocupado em conscientizar. O clima da época e de sua geração influenciaram muito, assim como a militância nos setores mais progressistas da Igreja Católica na juventude, onde desenvolveu a noção da justiça social”, sintetiza.
    Na lista de personagens de Henfil, alguns foram criados com o objetivo de criticar a ditadura. São Ubaldo, o paranóico (e o mais famoso), Tamanduá, Cabôco Mamadô, Delegado Flores e Xabu, o provocador.
    O Cabôco Mamadô tem uma história interessante. Era dono de um cemitério atípico, pois apenas enterrava quem ainda estava vivo. Assim, o cartunista enterrava simbolicamente personalidades públicas que considerava a favor do regime militar. Seu cúmplice era o Tamanduá, que sugava os cérebros das pessoas enterradas para conhecer seus segredos mais íntimos. O enterro que mais repercutiu foi o da cantora Elis Regina, que aceitou convite para cantar o Hino Nacional nas Olimpíadas do Exército em 1972. A cantora chegou a pedir para que fosse “desenterrada”, mas Henfil não voltava atrás, já que pensava que o compromisso com a democracia e o povo eram obrigatórios.
    O Delegado Flores e Xabu, o provocador, lidavam com a ditadura no aspecto comportamental. O Delegado Flores defendia os setores marginalizados, como estudantes e trabalhadores. Xabu, o provocador – como o próprio nome diz -, gostava de criar conflitos. Com ele, Henfil abordava reivindicações sociais.
    Ubaldo, o paranóico, também tem uma alcunha que o denuncia. O paranóico vive com medo de ser pego pela ditadura, mesmo sem ter feito nada que pudesse desagradar os militares. A personagem surgiu da parceria entre Henfil e o crítico musical Tárik de Souza, em 1975, após descobrirem a morte do jornalista Vladimir Herzog nos porões do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna). Com o Ubaldo, Henfil satirizava a paranóia que os “anos de chumbo” do regime trouxeram e sugeria à população que adotasse um comportamento mais livre neste início de queda do regime.
    Henfil faleceu em 1988, junto com o regime contra o qual tanto lutou.


    FONTES:
    http://yukitori.wordpress.com/2008/10/24/henfil/
    www.frasesfamosas.com.br/de/henfil.html
     

    PARA PENSAR... para bom entendedor, meia palavra basta...



    Este é um dos curtas disponível no Porta Curtas, site muito bom!!!! Inclusive para ser usado em aulas, tem um material e o programa Curta na escola, para levar os curta metragens para sala de aula.

    Eu recomendo!

    segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

    Aos alunos do José da Costa...


    Pois é, imprevistos acontecem e este ano não ficarei com vocês na escola, sequer dando aula para outras séries. Na verdade tive que escolher entre ficar no José da Costa ou fazer meu mestrado, e preciso investir em meu desenvolvimento e carreira...
    Assim, certamente sentirei saudades de todos, desde aqueles que tentavam me enrolar com as cópias da internet ou histórias para atrasos de trabalhos, aqueles que não entediam muito, afinal, para que serve a filosofia (mas que muitas vezes também não entendiam para que a Matemática, a História, a Geografia...), quanto aqueles que ficavam durante o intervalo nos corredores ou na sala de aula conversando comigo, nos finais de bimestre, seguindo pelos corredores, trocando filmes, livros, dicas de vídeos no you tube...
    As desconstruções e discussões acerca da fala provocativa em sala de aula sobre o que sempre tinham certeza: religião, cultura, conhecimento, política. Tomara que tenha feito pensarem um pouco sequer diferente do que têm colocado na cabeça de vocês desde que nasceram, tudo aquilo que é normal ser, mas que nega o que somos de verdade.

    Não se esqueçam: nada de se alienar na “malhação”! Ter cuidado imenso com a Globo, inclusive com o Jornal Nacional!
    Leiam um pouco para não perder neurônios e ficar sem cérebro.
    Questionem, com fundamento o que tem certeza que é certo, as vezes, estas certezas nem são suas, ou nem tem fundamentos...

    Bom, aproveitem os anos de escola, pois sentirão falta deles!

    Um grande abraço a todos!

    Professora Juliana.

    quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

    Filosofia

    Maria Gadú

    Composição: NOEL ROSA

    O mundo me condena,
    e ninguém tem pena
    Falando sempre mal do meu nome
    Deixando de saber
    se eu vou morrer de sede
    Ou se eu vou morrer de fome
    Mas a filosofia hoje me auxilia
    a viver indiferente assim
    Nessa prontidão sem fim
    Vou fingindo que sou rico
    pra ninguém zombar de mim.
    Não me incomodo que você me diga
    que a sociedade é minha inimiga
    Pois, vivendo nesse mundo,
    vivo escrava do meu samba.
    Muito embora vagabundo.
    Quanto a você da aristocracia
    que tem dinheiro, mas não compra alegria
    Há de viver eternamente
    sendo escravo dessa gente
    que cultiva hipocrisia.
    "I told you I was trouble
    You know that I'm no good"