quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não podia deixar passar a oportunidade...

O críticos são tão criativos quanto os que estão rolando na mídia, mas o humor é inteligênte e reflexivo, por isso fica na periferia dos meios de comunicação e seus trabalhos não são  divulgados: fazer pensar, e de forma fundamentada  sem manipulações da realidade, é perigoso!
 



Adilson re-escreve o “E agora, José ?” (www.conversaafiada.com.br)

É, José, em Minas dizem assim: “até nunca mais”

O amigo navegante Adilson Filho acaba de compor essa obra-prima do cancioneiro drummondiano:

Prezado Paulo Henrique,

Segue “o poema” E agora José?! ou Canção do dia “pra sempre”
Um abraço

Adilson (E agora?)

E agora, José?!


E agora, José?! (ou Canção do dia “pra sempre”)


E agora, José?

A festa acabou,

a Dilma ganhou

o Índio sumiu,

a Globo mudou..

e agora, José?

e agora, você?


você que é sem graça,

que zomba da massa,

você que fez plágio

que amou o pedágio

e agora, José?


Está sem “migué”

está sem discurso,

está sem caminho..

não pode beber,

não pode fumar,

cuspir não se pode,

nem mesmo blogar?


a noite esfriou,

o farol apagou

o voto não veio,

o pobre não veio,

o rico não veio..

não veio a utopia

não veio o João

tão pouco a Maria


e tudo acabou

o Diogo fugiu

o Bornhausen mofou,

e agora, José


E agora, José ?

Sua outra palavra,

seu instante de Lula:

careca de barba!

sua gula e jejum,

sua favela dourada

sua “São-Paulo de ouro”

seu telhado de vidro,

sua incoerência,

seu ódio – e agora ?


com a chave na mão

quer abrir qualquer porta,

não existe porta;

o navio afundou

quer morrer no mar,

mas o mar secou;

quer ir para Minas,

Minas não há mais.

nem Rio, Bahia, Sergipe, Goiás..

José, e agora ?


Se você gritasse,

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa da despedida

e a Miriam tirasse…

se você dormisse,

se você cansasse,

como o leitor do Noblat

se você “morresse”

Mas você não morre,

você é vaso “duro”, José !


E sozinho no escuro

qual bicho-do-mato,

sem teogonia,

sem megalomania

Sem Folha, O Globo, Estadão, o Dia..

sem Cantanhede

para se encostar,

sem o cheiro da massa

pra você respirar..


e sem cavalo grego

que fuja a galope,

sem o Ali Babá

pra lhe arranjar algum golpe,

você marcha, José !

José, pra onde?

pra sempre?


E agora, José?

Se quando a festa acabou, o povo falou

que sem você, podia muito mais..

Então, nesse caso: Até nunca mais, José!


ps: O Dia foi só pra compor a rima.

3 comentários:

Brenda disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Brenda disse...

Você que modificou a letra?

JUJA disse...

Oi Brenda, não. Na verdade peguei este conteúdo de um site dos que eu recomendo, no site do conversa afiada, lá tem muito conteúdo político. E, ainda que este blog seja para diálogos sobre filosofia, não posso deixar de inserir estas verdades e façanhas políticas, já que a grande mídia defende a "direita" descaradamente, por que não posso fazer "humildemente" (já que este meio de comunicação é bem menor, digamos assim) o mesmo? Estou sim levantando uma bandeira por aqui, a dos que não precisam comprar jornais nem ter donos de rede de televisão para vencer, mas sim a aprovação da própria população pelos seus resultados.