domingo, 24 de abril de 2011

Dois textos para os feriados....


Blog -  Escrevinhador- Rodrigo Vianna

Significados
Cristo e Tiradentes: feriado em linha reta

publicada quarta-feira, 20/04/2011 às 16:43 e atualizada quinta-feira, 21/04/2011 às 13:52

por Izaías Almada

Cristo e Tiradentes. Crucificação e forca. O calendário brasileiro permite esse encontro que, na pior das hipóteses, junta ideais de fé e liberdade. O que eu não sei é se os brasileiros entendem o verdadeiro significado desses dois ideais.

Na verdade, é o feriadão. O feriadão de um milhão de carros para as praias e outro milhão para o interior. Muito bacalhau e pouca fé. Muita arrogância, impunidade e pouca liberdade. Aquela liberdade que interessa, pelo menos. Não aquela que os publicitários, esse mundo à parte, cheio de glamour e mentiras, cunhou como sendo a liberdade de poder usar uma calça jeans. Só mesmo na cabeça de um idiota.

Enquanto o povão que batalha de sol a sol merece o descanso e os supermercados e pedágios se locupletam um pouco mais, o mundo gira e a Lusitana roda.

Cristo e Tiradentes. Tiradentes e Cristo. Dois ícones. Duas imagens de homens magros, de olhar sereno e barbas e cabelos compridos. Como nos anos 60 para quem viveu a guerrilha e o ‘paz e amor’. Dois homens que não foram vis. Para os que vão viajar e os que vão ficar em suas cidades curtindo o feriadão, um pouco da poesia do grande Fernando Pessoa (Álvaro de Campos):

“Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza”.

UM BOM FERIADO A TODOS!

Fátima Oliveira: O bacalhau e o Vaticano

por Fátima Oliveira, em O TEMPO
Médica –    Blog Vi o Mundo- L C Azenha
20 de abril de 2011 às 10:52
Minhas lembranças da Semana Santa, ou “Dias Grandes”, são um misto de proibições (o jejum) e comidas deliciosas. Na Quaresma, era seguindo à risca o preceito de não comer carne na Quarta-feira de Cinzas e em nenhuma sexta-feira naqueles 40 dias. Já foi pior.
A sentença mercantilista do Vaticano era não comer carne todos os dias da Quaresma. Era uma semana inteirinha dedicada a guardar contritamente a dor sofrida por Jesus Cristo, com rezação, mortificação e silêncio, pois nem o rádio podia ser ligado. Criança que fizesse alguma danação poderia contar como certa a reprimenda no rompimento da Aleluia.
Dando um tempo ao mundo das lembranças, tentei descobrir por que o bacalhau (em latim: baccalarius) reina na culinária dos “Dias Grandes”. Antes, o que é bacalhau? É o nome de peixes do gênero Gadus, da família Gadidae. Chamam de bacalhau cinco peixes após a salga e a secagem (cura).
Quatro deles são das águas gélidas do oceano Ártico (Noruega, Canadá, Rússia, Islândia e Finlândia): o cod Gadus morhua (o verdadeiro bacalhau), conhecido como “cod” ou do Porto, o Saithe, o Zarbo e o Ling. O quinto é o cod Gadus macrocephalus, do Pacífico, ou do Alasca.
Todos são comercializados como bacalhau nas categorias: “Imperial, a melhor classificação – bem cortado, bem escovado e bem curado (o melhor de todos, só para lembrar, é o Porto Imperial); Universal – com pequenos defeitos que não comprometem a qualidade; e Popular – com manchas e falhas causadas pelo arpão, na hora da pesca”.
Para Lecticia Cavalcanti, “são semelhantes, no aspecto. Apesar disso, o ‘verdadeiro’ apresenta características próprias: na forma (maior, mais largo e mais pesado), na aparência (limpa, sem manchas), na cor (‘palha’, o macrocephalus é branco), na pele (solta com muito mais facilidade) e no rabo (quase reto ou ligeiramente curvado para dentro, tendo o macrocephalus forma de babado). Mas são bem diferentes na panela. Sobretudo depois de cozidos. O morhua desfaz-se em lascas claras e tenras, enquanto o segundo é fibroso – e, por isso, mais barato. Segundo a legislação, só esses dois podem ser considerados bacalhau”.
Desde fim do século XV, começo do XVI, o Vaticano, em reconhecimento ao sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, decretou que os cristãos não poderiam consumir carnes “quentes” durante a Quaresma. Falam que o Vaticano era proprietário da maior frota bacalhoeira – caravelas para a pesca do bacalhau que levavam os “dóris”, barcos a remo, nos quais os pescadores (bacalhoeiros) se lançavam ao mar para a pesca. Visando a maximizar seus lucros, o Vaticano proibiu o consumo de carne durante a Quaresma, quando então as vendas de bacalhau explodiram. Já era um alimento apreciado nas camadas populares europeias, sobretudo portuguesas, por ser nutritivo e barato.
Durante séculos, até a Segunda Guerra Mundial, o bacalhau foi comida de pobre, mesmo no Brasil, cujo consumo massivo se deu após a chegada da corte portuguesa. Não é à toa que comer bacalhau em qualquer biboca do Rio de Janeiro é sempre saborear um manjar dos deuses. É a manha da tradição culinária sedimentada na corte.
Em Portugal, há “mais de 1.200 receitas catalogadas, de todo tipo: cru, cozido, frito, assado no forno ou na brasa, guisado, grelhado, gratinado, estufado, como recheio de empadas e crepes. Sempre com muito azeite, azeitona, louro, noz-moscada, pimenta (verde, branca ou preta). E mais alho, cebola, coentro, couve, hortelã, salsa, pimentão, poejo, tomate”.



MAIS FERIADOS COMERCIAIS BANHADOS DE IDEOLOGIAS E FLORES QUE TEM UMA RAZÃO DE SER DIFERENTE DO DISCURSO...

O QUE RESTOU DAS ELEIÇÕES...

Alguns vídeos sobre trâmites do PSDB, também via Rede Globo, para eleições "democráticas", entendendo por "democracia" a imposição das noticias tendenciosas para vender opinião pública:






fonte: http://mariafro.com.br  
vídeos de Daniel Florêncio.


Ler deveria ser proibido!! Entendam a ironia...



A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova. Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Por Guiomar de Grammon
In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp. 71-3.

Dancem macacos, dancem

Não sei se já postei este vídeo, não lembro, mas é bem legal!

A "superioridade" e complexidade humana perante os animais e toda natureza...

domingo, 17 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Como ainda existe gente reacionária neste país; o pior é que votam nestes caras!!!!!!

Esta notícia já é um pouco antiga, mas não posso deixar de colocá-la aqui com imensa indignação perante estas pessoas que fazem parte da política de nosso país, são estes que misturam religião e política, que descontextualizam a realidade em favor de um discurso, que não tem competência a não ser a de atacar sem fundamentação, mas pela ignorância e preconceito, se estes são os aceitos e iluminados por Deus, eu realmente não quero este deus para mim... preconceito é o crachá da ignorância, como ter um conceito antes de conhecer? Racial, então... é só conhecer um pouquinho de Biologia para saber o porquê das diferenças de cor de pele... depois falam que o Tiririca que é "analfabeto e ignorante", pior são os analfabetos de gravata e diploma:

Jair Bolsonaro dá entrevista polêmica no 'CQC'. Veja

Preta Gil vai processar deputado por declaração racista

 

O programa CQC, da Rede Bandeirantes, exibiu nesta segunda-feira uma polêmica entrevista com o deputado federal Jair Bolsonaro, do Partido Progressista (PP-SP). Ele respondeu a perguntas do público e falou sem rodeios de questões como ditadura, drogas, racismo e homossexualidade. Durante uma resposta à cantora Preta Gil, o deputado deu a entender que seus filhos não se relacionariam com negras porque foram "bem educados". A cantora afirmou, por seu Twitter, que vai processar Bolsonaro.
Mais tarde, o deputado afirmou que não havia entendido bem a pergunta e disse que, se fosse racista, "não seria maluco de declarar isso numa televisão".
O deputado frisou que por seu passado, Dilma Rousseff jamais poderia ter sido eleita presidente, e reafirmou que sente falta da época da ditadura, por causa de "pessoas sérias como ( Emílio Garrastazu)  Médici, (Ernesto) Geisel e (João Batista) Figueiredo". O deputado também disse que "daria umas porradas" no filho se o pegasse fumando maconha, e que nunca correu o risco de ter um filho gay porque sempre foi um pai "presente" e que deu uma "boa educação".



Preta Gil vai processar deputado por declaração racista
A cantora Preta Gil comunicou em seu Twitter que acionou um advogado para tomar providências jurídicas contra Bolsonaro por racismo. Durante a resposta à cantora, o deputado também deu a entender que namorar uma negra seria uma "promiscuidade".
Preta foi convidada a enviar uma pergunta para o parlamentar e lhe questionou sobre como reagiria caso seu filho namorasse uma negra. Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
Mais tarde, Bolsonaro afirmou que havia entendido que a pergunta falava sobre gays, e não negros.
"Eu entendi que ela me perguntou o que eu faria se meu filho namorasse um gay (...) Se eu tivesse entendido assim (da forma como a pergunta foi feita), eu diria: 'meu filho pode namorar qualquer uma, desde que não seja uma com o teu comportamento'."
Preta revelou que não assistiu ao programa na Band TV e soube da repercussão pela internet, onde também assistiu ao vídeo. Em seguida, postou no Twitter: "Advogado acionado, sou uma mulher negra, forte e irei até o fim contra esse deputado, racista, homofóbico, nojento." E acrescentou: "Estou em paz, sei muito bem a família que tenho, o orgulho de ser negra e a consciência dos meus direitos como cidadã." Ela é filha do cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil.
Também no Twitter, o filho de Jair, deputado estadual no Rio de Janeiro Flavio Bolsonaro (PP), disse que seu pai não é racista e que não teria entendido a pergunta. Ele também afirmou que Jair publicaria uma nota em seu site "esclarecendo o mal entendido".

fonte: http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2011/03/29/jair-bolsonaro-da-entrevista-polemica-no-cqc-veja/

Por falar em metamorfose...

Metamorfose Ambulante

Raul Seixas

Composição : Raul Seixas
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo


Gita

Raul Seixas

Composição : Raul Seixas / Paulo Coelho
- Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou:
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Você pensa em mim toda hora.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.
Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar.
Eu sou o medo do fraco;
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício;
A placa de contra-mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado;
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo.
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio.
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.

O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO - J.P SARTRE

Para atividade do 2º ano, o texto mesmo é até a página 17 do primeiro link, as demais são comentários.

http://www.4shared.com/get/URGKzLzw/Jean_Paul_Sartre_-_O_existenci.html

http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/revistalable/numero1/ilda9.pdf





sábado, 2 de abril de 2011

A metamorfose - Franz Kafka

Para avaliação do 3º ano...
a menor versão que encontrei online do livro...



 




O MUNDO DE SOPHIA

LIVRO: http://filoczar.com.br/o_mundo_de_sofia.pdf




TRECHOS DA NOVELA NORUEGUESA:











SÃO MUITAS PARTES... O RESTO TEM NO YOUTUBE OU COMPREM, OU BAIXEM O FILME...